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Preso, PM que deu calote em travesti xingou policiais de “cachorros”

Falando alto, o cabo reformado se revoltou quando descobriu que ficaria preso sem direto à fiança após não pagar a dívida com a travesti

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1 de 1 Imagem colorida mostra luz deixada por iluminação de carro de polícia - Metrópoles - Foto: Arquivo NSC

Alterado e com sinal de embriaguez, o cabo reformado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), de 58 anos, preso após dar calote em uma travesti, xingou policiais civis que registraram o flagrante, ocorrido nessa terça-feira (12/11). Revoltado ao ser detido por violação sexual mediante fraude, o militar xingou os agentes de “cachorros”.

Aos gritos, o cabo aposentado se revoltou quando descobriu que permaneceria preso sem direito à fiança após não quitar uma dívida de R$ 600 com a garota de programa. A confusão entre ele a travesti ocorreu nas dependências do Clube Recreativo Esportivo Subtenentes Sargentos da PMDF (Cresspom), no Setor de Clubes Norte.

Visivelmente embriagado, o militar não teve condições de ser ouvido em termo de declaração, mas confirmou que fez programas com a travesti e não pagou. A coluna apurou que o militar morava nas dependências do clube e teria feito sexo com a transexual nas instalações do Cresspom.

A prostituta teria o costume de atender o militar com frequência, mas ele já estaria com a dívida acumulada, de programas anteriores. A profissional do sexo, então, teria ido até o local para receber o pagamento por todos os encontros já feitos, mas o policial reformado afirmou que não tinha o dinheiro para pagá-la.

Discussão

A discussão ficou acalorada e uma viatura da PM chegou ao local para resolver a questão. Questionada pelos policiais, a garota de programa afirma que havia feito o programa com o cabo aposentado mas que ele não havia quitado a dívida. Ao revistarem a bolsa da travesti, os PMs localizaram a quantia de R$ 74, valor bem inferior ao negociado.

O cabo reformado confirmou aos policiais da guarnição que havia feito sexo com a travesti, mas alegou que teria pagado cerca de R$ 100 a ela, além de “quantias picadas” em outras ocasiões. Os policiais conversaram com o militar para tentar resolver a questão e pagar o cachê da garota de programa.

Como o policial aposentado não tinha o valor, foi levado para delegacia e autuado em flagrante por violação sexual mediante fraude. A Polícia Civil entendeu que o cabo aposentado sabia que não teria o dinheiro para pagar pelos serviços sexuais.

Como o suspeito é militar, foi levado pela PM para a Papudinha, onde funciona a carceragem supervisionada pela corporação.

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