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Preso pela PF, pregoeiro esbanjou R$ 1 mi em casamento faraônico na BA

Além dos três dias de festa regados a bebidas e comidas da melhor qualidade, o pregoeiro ainda financiou passagens aéreas e hospedagens

atualizado

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Reprodução
piscina no litoral da Bahia
1 de 1 piscina no litoral da Bahia - Foto: Reprodução

Preso preventivamente pela Polícia Federal (PF) em uma operação deflagrada nesta quarta-feira (4/9), o pregoeiro público e secretário extraordinário da Cidade Ocidental (GO) Gabriel Paixão de Jesus costumava levar uma vida luxuosa. Viagens para destinos paradisíacos ou noitadas a bordo de carrões superesportivos sempre estiveram no roteiro.

Quando decidiu se casar, o homem, suspeito de integrar um esquema de fraude em licitações que envolvem a cifra de R$ 65 milhões, passou a esbanjar cerca de R$ 1 milhão para realizar a cerimônia e três dias de festa, em casas de alto luxo, em Porto Seguro, na Bahia.

A coluna apurou que o pregoeiro recebia um salário líquido de R$ 5.820,03, segundo o Portal da Transparência, mas teria desembolsado cerca de R$ 80 mil pelo aluguel de dois casarões à beira-mar, onde ocorreram as festas e a cerimônia de casamento. Seis bandas se revezaram para tocar durante as 72 horas de comemoração.

Veja imagens feitas por um dos convidados:

Passagens pagas

Além dos três dias de festa regados a bebida e comida da melhor qualidade, o pregoeiro ainda teria financiado passagens aéreas e hospedagens em pousada para convidados mais próximos da família. O grupo, incluindo os padrinhos do casal, também foram presenteados com óculos escuros de uma grife italiana.

O pregoeiro, além do prefeito de Cidade Ocidental, Fábio Corrêa (PP) foram afastados de suas funções, após a Operação Ypervoli, que visa desmantelar uma organização criminosa responsável por crimes de fraude à licitação, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. A investigação policial revelou um esquema de corrupção com ramificações no Entorno do Distrito Federal.

As apurações revelaram, ainda, que mais de 100 contratos foram manipulados e beneficiaram empresas ligadas aos envolvidos. A ação também levou à proibição do fechamento de novos contratos públicos com as pessoas físicas e jurídicas envolvidas na investigação.

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