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Político é preso por ligação com facção e lavagem de dinheiro em boate

As investigações apontam que o grupo também contava com servidores, que facilitavam as licenças para funcionamento da boate

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vereador de Cuiabá, Paulo Henrique de Figueiredo (MDB)
1 de 1 vereador de Cuiabá, Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) - Foto: Reprodução

O vereador de Cuiabá Paulo Henrique de Figueiredo (MDB) foi preso durante operação da Polícia Federal (PF) na manhã desta sexta-feira (20/9) em ação que investiga a lavagem de dinheiro do tráfico de drogas em casas noturnas da cidade.

As investigações apontam que o grupo também contava com servidores que facilitavam as licenças para funcionamento do local, e promovia shows de MCs famosos.

O político preso (foto em destaque) é candidato à reeleição na Câmara Municipal da capital mato-grossense. A defesa dele não foi localizada. O espaço segue aberto.

A Força Integrada de Combate ao Crime Organizado em Mato Grosso (Ficco-MT) mobilizou 70 policiais para cumprir 15 medidas cautelares, expedidas pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (MT) (Nipo). Entre eles, um mandado de prisão preventiva, sete de busca e apreensão, o sequestro de seis veículos e um imóvel e o bloqueio de contas bancárias, A ação foi batizada de Operação Pubblicare.

A operação Pubblicare decorre do desmembramento da Operação Ragnatela, deflagrada em junho deste, quando a Ficco desarticulou um grupo criminoso que teriam adquirido uma casa noturna em Cuiabá pelo valor de R$ 800 mil. A compra foi paga em espécie, com o lucro auferido de atividades ilícitas. A partir de então, os suspeitos passaram a realizar shows de MCs nacionalmente conhecidos, custeados pela facção criminosa carioca Comando Vermelho (CV) e promoters.

A polícia identificou que os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos, responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.

As investigações também apontam que o parlamentar atuava em benefício do grupo na interlocução com os agentes públicos, recebendo, em contrapartida, benefícios financeiros.

Os investigados poderão responder pelos crimes de corrupção passiva/ativa, lavagem de dinheiro e organização criminosa, juntamente com membros da facção indiciados durante a Operação Ragnatela.

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