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Policial penal tenta beijar colega de trabalho à força na Papuda

Caso ocorreu em março deste ano, na PDF II. Vítima acusa, ainda, o investigado de ameaçá-la após os episódios de importunação sexual

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Imagem colorida de duas placas coladas a um poste. As placas contêm os escritos: 'COMPLEXO PENITENCIÁRIO DA PAPUDA-DF' e 'ÁREA DE SEGURANÇA ACESSO CONTROLADO'
1 de 1 Imagem colorida de duas placas coladas a um poste. As placas contêm os escritos: 'COMPLEXO PENITENCIÁRIO DA PAPUDA-DF' e 'ÁREA DE SEGURANÇA ACESSO CONTROLADO' - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Presídio de segurança máxima da capital, a Penitencária do Distrito Federal II (PDF II) guardou, nos últimos meses, um caso de importunação sexual, perseguição e violência contra a mulher supostamente cometido por um policial penal contra uma colega de profissão. O acusado teria ameaçado a mulher com arma de fogo e tentado beijá-la à força. Ele é investigado por violência contra a mulher e perseguição enquanto segue trabalhando normalmente.

Foram dois episódios de importunação, nos dias 13 e 18 de março deste ano. Vítima e acusado trabalham no mesmo setor. A mulher denuncia que o investigado foi à PDF II fora do horário dele e, armado, teria tentado agarrá-la e beijá-la. Depois das duas datas citadas, o policial penal teria passado a ameaçar a mulher.

Ao denunciar o caso às autoridades, a policial penal alegou que a Seape agiu com “inércia” no caso e não teria removido o acusado do local de trabalho. A vítima conseguiu medida protetiva concedida pelo Tribunal de Justiça do DF (TJDFT) contra o acusado.

Em 27 de julho, a juíza de direito substituta Viviane Karmierckzak manteve a medida e ordenou que a Secretaria de Administração Penitenciária do DF (Seape) transferisse o acusado para outro posto de trabalho, para que ele mantivesse distância da vítima.

A mulher procurou, ainda, a Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), que instaurou um procedimento de investigação para apurar os fatos.

Recolhimento da arma de fogo

Em nota, a Seape informa que recolheu a arma de fogo do acusado ao saber do caso e que “tomou todas as providências para resguardar a integridade da policial à época do conhecimento dos fatos”. A pasta afirma também que moveu a vítima para outra unidade. “A policial não exerce suas atividades na mesma unidade em que o servidor é lotado”.

A Seape diz, ainda, que “as ocorrências administrativas relacionadas ao caso não apontam emprego de arma de fogo” e que a servidora está sendo acompanhada pelo Comitê Permanente de Planejamento e Desenvolvimento de Políticas Direcionadas às Mulheres integrantes da pasta.

Também por meio de nota, a CGDF informou, após a publicação da reportagem, que instaurou um “Procedimento Investigatório Preliminar, conforme determina o rito legal” e que “tal procedimento segue em sigilo a fim de garantir os direitos dos envolvidos”.

Defesa

Procurada pela reportagem, a defesa do investigado disse que o servidor não é acusado de importunação sexual e que essa imputação “não é verdadeira”. “As partes ainda serão ouvidas para esclarecer o que aconteceu”, declara.

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