Policial penal do DF estuprava enteada de 13 anos com permissão da mãe
Preso, servidor foi levado para uma ala onde ex-policiais cumprem pena, no Centro de Internamento e Reeducação (CIR), no complexo da Papuda
atualizado
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Um policial penal do Distrito Federal foi condenado a 20 anos de prisão por estupro de vulnerável cometido contra a própria enteada, de 13 anos. Preso, ele vai cumprir pena em regime fechado, após a decisão condenatória cumprida no último domingo (2/6).
A companheira dele também foi condenada a 10 anos de prisão por ter conhecimento sobre os abusos e não ter tomado providências ou denunciado o crime às autoridades. Os estupros teriam ocorrido há cerca de 10 anos, quando a menina tinha 13, e teria durado até ela completar 15.
A vítima criou coragem para denunciar os abusos apenas dois anos depois. A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) instaurou inquérito e indiciou o casal. Após o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) oferecer denúncia, a ação penal teve início.
Encarcerados
A coluna apurou que o servidor foi levado para uma ala onde ex-policiais cumprem pena, no Centro de Internamento e Reeducação (CIR). Mesmo condenado a duas décadas de prisão, ele ainda pertence aos quadros da Polícia Penal.
Procurada, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seape), informou a situação profissional do policial. ” O servidor já foi afastado das suas funções e foi instaurado processo administrativo, em consonância ao artigo 92 do Código Penal Brasileiro”, disse a pasta em nota.
Já a companheira dele foi isolada em uma cela no Presídio Feminino do DF (PFDF), por ser casada com um policial penal.