Policial penal do DF é preso por estupro de vulnerável, prostituição e exploração sexual
O mandado de prisão e busca e apreensão foi cumprido no Sol Nascente
atualizado
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Um policial penal do Distrito Federal foi preso pela Polícia Civil (PCDF), na manhã desta quinta-feira (22/6), suspeito de estuprar uma criança de 13 anos.
O servidor também é suspeito de promover prostituição e exploração sexual.
O mandado de prisão e busca e apreensão foi cumprido no Sol Nascente. A investigação é conduzida pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) II.
Duas vítimas
A coluna apurou que a delegacia instaurou dois inquéritos para investigar possíveis práticas dos crimes de estupro, estupro da vulnerável, exploração sexual, prostituição e entrega de bebida alcoólica a criança e adolescente. As vítimas seriam duas meninas moradoras da região do Sol Nascente, registração administrativa do DF, uma com 16 anos e outra com 13.
Os fatos teriam ocorrido entre 25 de dezembro de 2022 e 22 fevereiro de 2023. As meninas foram levadas pelo próprio agressor a um imóvel supostamente residido por ele, onde, contra a menor de 13 anos, ele teria feito sexo e outros atos libidinosos, mediante o pagamento de dinheiro.
A outra vítima, por sua vez, teria sido cooptada pela primeira adolescente, que era sua amiga, a pedido do agressor. O homem teria se interessado ao vê-la em uma fotografia de rede social.
Dentro desse contexto, sem ter a real noção do que iria acontecer, ambas foram levadas para o imóvel do policial, onde ele, mediante grave ameaça, estuprou as duas.
Em contrapartida, o agressor presenteou a adolescente mais velha com um cigarro eletrônico e, para a outra menina, de 13 anos, fez pagamento em dinheiro. Consta ainda que o autor, durante os abusos, ofereceu bebida alcoólica às menores.
Outro lado
Por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do DF (Seape) informou que foi chamada para acompanhar o cumprimento do mandado de prisão. “Devido a prisão o servidor já encontra-se afastado de suas funções, e sofrerá as penalidades pertinentes decorrentes da prisão, que serão apuradas em processo administrativo disciplinar. A Seape não coaduna com conduta ilegal de nenhum servidor”, diz o texto.