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Policial fake seduziu vendedora de joias e sumiu com cordão de ouro

A vítima conheceu o golpista quando ele trabalhava como motorista de aplicativo. Ele também dizia ser policial militar em Goiás

atualizado

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Homem vestido de preto
1 de 1 Homem vestido de preto - Foto: Reprodução

O grupo de cinco mulheres que afirma ter sido enganado pelo falso policial “Don Juan” Samuel Carlos da Silva Batista, 31 anos, cresceu. Com o passar dos dias, elas foram conversando após contato feito por meio das redes sociais e, agora, já são 14 vítimas que caíram no golpe do militar fake.

Uma delas, que trabalha vendendo joias, se relacionou com o estelionatário entre novembro do ano passado e abril deste ano, contou ter conhecido Samuel quando chamou um motorista de aplicativo. Quem estava no volante era policial fake. Pedi um carregador de celular e ele me emprestou e logo disse que tinha um aparelho igual ao meu, mas perdeu quando estava correndo atrás de um bandido. Ele afirmou que era policial militar em Goiás, mas fazia bico como motorista de aplicativo”, disse.

Segundo a vítima, o golpista pediu para manter contato com ela e a chamou para sair algumas vezes. Samuel contou à passageira que toda sua família era militar e que trabalhava no batalhão da PMGO, no Novo Gama. Para convencer a vítima que, de fato, era policial, o estelionatário mostrou dezenas de fotos e vídeos vestido com a farda militar.

Veja fotos do falso policial “Don Juan”:

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As vítimas registraram ocorrência na Polícia Civil
O golpista fingia ser policial militar do DF e de Goiás
O estelionatário chegou a pedir um carro para uma das vítimas
Apenas uma das mulheres amargou um prejuízo de R$ 90 mil
O estelionatário tentava arrancar o máximo possível de dinheiro das mulheres
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O falso policial se relacionava com até quatro mulheres ao mesmo tempo

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As vítimas registraram ocorrência na Polícia Civil

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O golpista fingia ser policial militar do DF e de Goiás

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O estelionatário chegou a pedir um carro para uma das vítimas

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Apenas uma das mulheres amargou um prejuízo de R$ 90 mil

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O estelionatário tentava arrancar o máximo possível de dinheiro das mulheres

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O golpista fingia ser policial militar

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As vítimas registraram ocorrência em várias delegacias do DF

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O golpista tinha lábia afiada

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O Don Juan convencia as mulheres a fazerem uma série de transferências bancárias

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Joia levada

Os encontros entre a então passageira e o falso policial ficaram mais frequentes. A mulher pedia para que o suposto militar não saísse armado em sua companhia. “Me sentia desconfortável com aquela situação, mas na época resolvi dar um voto de confiança e a relação começou”, relatou.

Durante o namoro, o golpista enviava mensagens de áudio, fotos e vídeos dizendo que estava em patrulhamento com as equipes da PMGO e chegou a inventar que havia sofrido um acidente após uma viatura tombar. A vítima passou a estranhar a situação quando percebeu que o falso policial sempre inventava desculpas afirmando que suas contas bancárias estavam com problema.

Antes de terminar o relacionamento com o policial fake do amor, a comerciante entregou um cordão com crucifixo para o golpista, acreditando que ele pagaria pela peça. “No entanto, logo após o término do relacionamento, ele jamais devolveu a joia ou pagou por ela. Eu não dei de presente: ele comprou e prometeu que pagaria logo em seguida. Isso jamais aconteceu”, contou.

Os golpes

Para cada personagem encenado, Samuel usava diferentes fardas. Apenas uma das vítimas amargou um prejuízo de R$ 90 mil. Nas delegacias do DF, são pelo menos quatro ocorrências contra o homem. A Justiça chegou a expedir medida protetiva para uma das vítimas.

Quando uma das enganadas desconfiou, a rede de mentiras foi desmantelada e uma enxurrada de ocorrências registradas em diferentes delegacias da Polícia Civil do DF. O modus operandi do estelionatário era sempre o mesmo: conhecia as vítimas por meio de um aplicativo de relacionamento – normalmente o Tinder – ou por intermédio de amigos em comum. Sedutor, o larápio logo passava a fazer parte da vida delas.

Depois de alguns meses de namoro, o golpista colocava em prática a estratégia para arrancar dinheiro. Apesar de supostamente integrar as fileiras da PMDF ou da PMGO, o estelionatário fingia estar com as contas bancárias bloqueadas. “Ele ganhava a confiança, era carinhoso, amoroso, e fazia todas as vontades. Depois de algum tempo, começava a pedir R$ 2 mil, R$ 3 mil, e até carros”, contou uma empresária ouvida pela coluna que passou dois anos namorando o golpista e perdeu R$ 26 mil.

Veja momento em que namorada filma flagrante de traição de falso policial do Tinder:

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