Policial civil é preso por liderar milícia e proteger criminosos
O policial se valia da estrutura material e de pessoal da polícia mineira para prestar segurança privada na região da Zona da Mata
atualizado
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O Ministério Público de Minas Gerais, em atuação integrada com a Corregedoria da Polícia Civil, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (28/11), a Operação Segurança Máxima III, contra um grupo de pessoas, incluindo policiais, suspeito de atuar como milícia na região da Zona da Mata. Um policial civil, apontado como líder do grupo, foi preso preventivamente durante a operação.
Segundo as investigações, que estão em andamento, um policial civil lotado na Delegacia Regional de Ubá (MG), em conluio com outras pessoas, se valia da estrutura material e de pessoal da polícia mineira para prestar essa segurança privada ilegal.
As apurações indicam ainda que o principal investigado contava com o auxílio de um grupo de policiais. A identidade dos agentes não foi divulgada.
A equipe de agentes públicos recrutada também ficava responsável pelas escoltas armadas de particulares na cidade de Ubá, especialmente de empresas, mediante o recebimento de valores. Eles também atuariam para proteger criminosos.
Segundo o Gaeco, foram encontradas provas documentais contendo planilhas de pagamento, escalas, movimentações bancárias e planejamento que envolviam a participação de servidores públicos na prestação ilegal de segurança privada.
Por conta da atividade desenvolvida, o MP descobriu que os investigados adquiriram patrimônio luxuoso, inclusive um avião e carros importados, apreendidos nas fases anteriores da operação.
Os investigados poderão pela prática de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro, constituição de milícia privada, falsidade ideológica, organização criminosa e crimes tributários.