Policiais penais se reúnem para cobrar “valorização” da profissão
Segundo a Federação, os policiais penais estão sofrendo com um tratamento diferente em relação à Polícia Federal e a PRF
atualizado
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A Federação Nacional dos Policiais Penais Federais/Unificação dos Sindicatos dos Policiais Penais Federais (FENAPPF) se reuniu nesta terça-feira (16/1) com a equipe do Ministério da Gestão e Inovação (MGI) pedindo valorização da profissão. Este é o quinto encontro entre a MGI e a FENAPPF, que alega não ter tido o retorno esperado.
Segundo a Federação, os policiais penais estão sofrendo com um tratamento diferente em relação à Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal.
Veja a nota dos Policiais Penais:
“A Federação Nacional dos Policiais Penais Federais/Unificação dos Sindicatos dos Policiais Penais Federais – FENAPPF, reunirá novamente com a equipe do Ministério da Gestão e Inovação – MGI nesta terça-feira, dia 16, totalizando o 5º encontro da categoria com o Ministério. No entanto, a insatisfação cresce, pois até o momento esses encontros não resultaram em uma proposta condizente.
Assim como nos encontros anteriores, as pendências críticas ainda não foram resolvidas, como a questão do nível superior para o cargo de Policial Penal Federal. O MGI suprimiu do texto a exigência de nível superior, colocando nível intermediário, o que não condiz com a complexidade da execução penal federal. Isso representa uma desvalorização e, mais grave ainda, um atraso na evolução para o combate às organizações criminosas, que vêm se desenvolvendo em diversas áreas, como logística, tecnologia e gestão. Em contrapartida, o Governo federal suprime do texto da regulamentação da PPF algo tão importante quanto o nível de escolaridade de graduação de seus servidores, ficando claro que essa carreira, dessa forma, nunca conseguirá acompanhar o desenvolvimento do crime organizado.
Segundo a Federação dos Policiais Penais Federais, o que está ocorrendo é um tratamento diferenciado em relação às suas coirmãs Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, as quais foram valorizadas em poucos encontros com a equipe do MGI. Fica a pergunta: por que o tratamento inferior para com essa polícia da União?
Torna-se evidente um ponto crucial atualmente em questão, a crise de segurança pública no país do Equador, em que um líder de uma organização criminosa fugiu do sistema prisional, gerando uma das maiores crises daquele país. O que precisa acontecer aqui no Brasil para que isso ocorra? A resposta é simples: destruir a carreira da Polícia Penal Federal, enfraquecendo-a, e isso só beneficia as organizações criminosas”.