Polícia prende enteado por morte de PM encontrado em cisterna
Principal motivo do assassinato seria uma dívida, de cerca de R$ 1 milhão, que enteado e um comparsa tinham com o policial da reserva
atualizado
Compartilhar notícia
Bruno Oliveira Ramos (foto em destaque), 38 anos, foi preso temporariamente pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) suspeito de envolvimento na morte do policial militar Jacob Viera da Silva, 60.
Agora, os investigadores da 33ª Delegacia de Polícia (Santa Maria) procuram Mateus Nascimento, 26, que também teria participado do assassinato. Ambos tiveram a prisão decretada pela Justiça.
Mateus é sócio de Bruno, que é enteado de Jacob. O principal motivo do assassinato seria uma dívida, de cerca de R$ 1 milhão, que a dupla tinha com o policial.
Investigações apontam que o crime foi premeditado, uma vez que o militar da reserva teria sido atraído para uma armadilha antes de ser morto. O corpo dele foi localizado no fundo de uma cisterna em uma chácara no Parque Estrela Dalva 3, na Cidade Ocidental, na segunda-feira passada (17/7). Antes ser jogado no poço, Jacob foi executado com um tiro na cabeça.
Em 2020, Bruno foi candidato a vereador no Entorno do DF pelo partido Podemos. Ele trabalhava com Jacob há cerca de seis anos na Cooperativa de Transportes de Cidade Ocidental (Cooptrocid-GO), que tinha como um dos donos a vítima. Segundo a advogada da família, Verany Spindola, os dois mantinham uma “relação de confiança”.
O caso
Após receberem denúncia anônima de que havia um mau cheiro vindo de uma uma chácara da Cidade Ocidental, policiais acharam o corpo do homem dentro de uma cisterna. Os familiares fizeram o reconhecimento e confirmaram se tratar de Jacob.
O corpo estava envolto em plástico, amarrado e escondido dentro do poço. Conforme apurado, a chácara onde a polícia encontrou a vítima pertence a Bruno Oliveira Ramos.
As buscas ocorreram em uma região conhecida como Parque Estrela Dalva 3, no Entorno do Distrito Federal. A mobilização das forças segurança começou a busca na segunda-feira (17/7), mas, devido ao volume de lama e água no poço, os trabalhos seguiram ao longo do dia seguinte, quando o corpo foi retirado da cisterna.