Polícia identifica corpos de Thiago e Cláudia, vítimas de chacina no DF
Identidades foram confirmadas pela polícia por meio de impressões digitais. A identificação do 3º corpo deve sair ainda nesta tarde
atualizado
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A equipe de necropapiloscopia constatou, nesta terça-feira (24/1), que os corpos encontrados na madrugada são de Thiago Gabriel Belchior e Cláudia Regina Marques de Oliveira. O Instituto de Identificação (II) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) confirmou as identidades por meio de impressões digitais.
Na madrugada, a polícia encontrou três corpos – de uma mulher, uma adolescente e um homem – na cisterna de uma casa abandonada no Núcleo Rural Santos Dumont, em Planaltina, a cerca de 5 km do cativeiro onde vítimas da chacina foram mantidas reféns.
A identificação do terceiro corpo, que a PCDF suspeita que seja de Ana Beatriz Marques de Oliveira, filha de Cláudia, deve sair ainda nesta tarde.
Extorsão
A PCDF acredita que os três corpos encontrados na cisterna de uma casa abandonada, em Planaltina, reforçam a hipótese de que a família vítima de chacina tenha sofrido extorsão.
“Reforça a nossa segunda linha de investigação, de que a família tenha sido morta para que os criminosos ficassem com o dinheiro das vítimas. A família foi levada ao cativeiro, onde podem ter sofrido violência e sido obrigada a fornecer senhas, contas bancárias e outros dados pessoais. Depois, mataram um por um”, disse o delegado responsável pelo caso, Ricardo Viana, chefe da 6ª DP (Paranoá).
A polícia informou que um dos suspeitos pelo crime colaborou com a investigação e apontou a localização dos corpos encontrados na madrugada desta terça. As vítimas tinham sinais de violência e estavam em estado avançado de decomposição.
Até agora, três suspeitos foram presos e um quarto é procurado. Carlomam dos Santos Nogueira deixou impressões digitais no cativeiro onde ficaram as vítimas e no carro de uma das pessoas assassinadas.
Corpos já encontrados
Além dos cadáveres encontrados hoje, os investigadores já haviam confirmado a identidade de outros cinco: da cabeleireira Elizamar da Silva, 39 anos; dos três filhos dela; e do sogro de Elizamar, Marcos Antônio Lopes de Oliveira.
Apesar de a sogra e a cunhada da cabeleireira, Renata Juliane Belchior e Gabriela Belchior de Oliveira, não terem tido os corpos identificados, a polícia suspeita que eram elas que estavam em um outro carro encontrado carbonizado próximo à Unaí (MG). O Instituto Médico-Legal (IML) em Minas Gerais deve emitir o relatório de identificação dos corpos nos próximos dias.