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PF faz megaoperação contra Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe

Alvos são Jair Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, Augusto Heleno, Braga Netto, Anderson Torres, entre outros aliados do ex-presidente

atualizado

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Presidente Bolsonaro conversa com Braga Netto durante evento - Metrópoles
1 de 1 Presidente Bolsonaro conversa com Braga Netto durante evento - Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (8/2) a Operação Tempus Veritatis, para investigar organização criminosa que atuou em uma suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito a fim de obter vantagem de natureza política com a manutenção do então presidente da República no poder. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos.

Além dele, estão na mira da PF o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto; o ex-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) general Augusto Heleno; e os ex-ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil) e Anderson Torres (Justiça). Dos alvos, ao menos 16 são militares.

Segundo a coluna de Igor Gadelha, foram presos Filipe Martins, ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência, e o coronel Marcelo Câmara, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro na Presidência e atual segurança do ex-presidente contratado pelo PL. Segundo fontes da PF, Martins foi preso em Ponta Grossa (PR).

Além dos dois, também foram presos Bernardo Romão Corrêa, coronel do Exército, e Rafael Martins, major das Forças Especiais do Exército.

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Acusado de envolvimento na Abin paralela disse ter "linha direta"com Jair Bolsonaro
General Braga Netto foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira (8/2), pela PF
Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, foi preso no âmbito da operação Tempus Veritatis
General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional GSI do governo Bolsonaro, também foi alvo da PF por suposto plano de golpe de Estado
A PF deu 24 horas para que Bolsonaro apresente o passaporte
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Valdemar Costa Neto, presidente nacional do Partido Liberal (PL), foi preso por posse ilegal de arma de fogo durante operação da PF

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Acusado de envolvimento na Abin paralela disse ter "linha direta"com Jair Bolsonaro

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General Braga Netto foi alvo de mandados de busca e apreensão cumpridos nesta quinta-feira (8/2), pela PF

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Filipe Martins, ex-assessor especial de Jair Bolsonaro, foi preso no âmbito da operação Tempus Veritatis

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General Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional GSI do governo Bolsonaro, também foi alvo da PF por suposto plano de golpe de Estado

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A PF deu 24 horas para que Bolsonaro apresente o passaporte

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A PF também mira o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto

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Carro da PF na casa de Augusto Heleno, em Brasília

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Busca e apreensão em apartamento de Augusto Heleno, na 305 Norte

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Policiais encontraram "minuta do golpe" na sede do PL, no edifício Brasil 21, em Brasília

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Polícia Federal deu 24 horas para Bolsonaro apresentar o passaporte

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PF também mira o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto

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A PF deu 24 horas para que Bolsonaro apresente o passaporte. Agentes foram à casa onde ele se encontra, em Angra dos Reis, no litoral do Rio.

Ao todo, são cumpridos 33 mandados de busca e apreensão, quatro de prisão preventiva e 48 medidas cautelares diversas da prisão, que incluem proibição de manter contato com os demais investigados, proibição de se ausentarem do país, com entrega dos passaportes no prazo de 24 horas, e suspensão do exercício de funções públicas.

Policiais federais cumprem as medidas judiciais, expedidas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, nas seguintes unidades da Federação: Amazonas, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Ceará, Espírito Santo, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

Policiais também foram à casa de Heleno na Asa Norte de Brasília (vídeos abaixo).


Viaturas da PF e da Polícia do Exército foram vistas às 6h30 na porta das residências de oficiais do Exército em Goiânia.

Equipes da corporação também foram cumprir mandados na sede do PL em Brasília, no Complexo Brasil 21 (imagens abaixo).

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos da operação
Equipes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, inclusive na sede do Partido Liberal (PL), no Setor Hoteleiro Sul (SHS), em Brasília
PF também mira o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto
Policiais encontraram "minuta do golpe" na sede do PL, no edifício Brasil 21, em Brasília
Polícia Federal deu 24 horas para Bolsonaro apresentar o passaporte
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Polícia Federal (PF) deflagra Operação Tempus Veritatis, nesta quinta-feira (8/2)

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Ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é um dos alvos da operação

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Equipes cumprem 33 mandados de busca e apreensão, inclusive na sede do Partido Liberal (PL), no Setor Hoteleiro Sul (SHS), em Brasília

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PF também mira o presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto

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Policiais encontraram "minuta do golpe" na sede do PL, no edifício Brasil 21, em Brasília

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Polícia Federal deu 24 horas para Bolsonaro apresentar o passaporte

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Atuação nas eleições

Investigações da Polícia Federal (PF) apontam que políticos e militares se aliaram para uma suposta tentativa de golpe de Estado e abolição do Estado Democrático de Direito. O objetivo, segundo as apurações, era manter Jair Bolsonaro (PL) no poder e colocar em dúvida o resultado das eleições realizadas em 2022.

As diligências apontam que o grupo investigado se dividiu em núcleos de atuação para disseminar ocorrência de fraude nas Eleições Presidenciais de 2022, antes mesmo da realização do pleito, de modo a viabilizar e legitimar uma intervenção militar, em dinâmica de milícia digital.

O primeiro eixo constituiu na construção e propagação da versão de fraude nas eleições de 2022, por meio da disseminação de que a urna eletrônica poderia ser adulterada, discurso reiterado pelos investigados desde 2019 e que persistiu mesmo após os resultados do segundo turno do pleito em 2022.

O segundo eixo de atuação consistiu na prática de atos para subsidiar a abolição do Estado Democrático de Direito, por meio de um suposto golpe de Estado, com apoio de militares com conhecimentos e táticas de forças especiais no ambiente politicamente sensível.

O Exército Brasileiro acompanha o cumprimento de alguns mandados, em apoio à Polícia Federal.

Os fatos investigados configuram, em tese, crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

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