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Polícia faz operação contra golpe do falso empréstimo; prejuízo chega a R$ 1 milhão

Golpistas ofereciam empréstimos com juros baixos e causaram prejuízos a diversas vítimas da capital da República

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Marcello Casal Jr./Agência Brasil
Pessoa segura um celular na tela inicial | Metrópoles
1 de 1 Pessoa segura um celular na tela inicial | Metrópoles - Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

As polícias civis do Distrito Federal (PCDF) e de Goiás (PCGO) deflagraram, na manhã desta sexta-feira (17/2), a operação São Francisco 2.0 contra suspeitos de aplicar golpes do falso empréstimo. Segundo a PCDF, os prejuízos das vítimas na capital federal podem superar R$ 1 milhão.

Os agentes cumpriram um mandado de busca e apreensão em Goiás. Os suspeitos moram em Goiânia e nos municípios de Senador Canedo e Aparecida de Goiânia (GO).

A ação também teve o apoio logístico da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (DERCC-PCGO).

Assista imagens da operação:

SMS

A PCDF informou que o crime praticado pelo grupo consistia no envio de SMS para as vítimas, oferecendo empréstimos com juros baixos. A pessoa interessada no negócio ligava para o número de contato e acertava com o golpista o valor desejado.

O estelionatário, então, convencia a vítima a depositar 10% do valor almejado na conta do “diretor” financeiro da empresa, e depois a convencia a realizar outros depósitos de supostas taxas “imprescindíveis” para o pagamento do valor combinado.

As investigações apontaram, ainda, que o contratante só percebia o golpe depois de realizar diversos depósitos em contas bancárias de terceiros, sem nunca conferir o valor do empréstimo acordado, momento em que deixava de efetuar os pagamentos e solicitava a rescisão do contrato.

Neste caso, o suposto atendente da empresa deixava de atender a vítima ou solicitava novo depósito para a falsa rescisão. “Frustrada, a vítima encaminha-se à delegacia e registra ocorrência policial narrando os fatos”, destacou o delegado da Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos (DRCC), Dário Freitas Júnior.

Durante as apurações, os investigadores conseguiram localizar vínculos entre as ocorrências em apuração.

“Leva a crer tratar-se do mesmo autor, ou do mesmo grupo criminoso, que faz vítimas no DF há pelo menos 2 anos e cuja atuação está em pela atividade”, afirmou Dário Freitas Júnior.

Foram instaurados procedimentos apara identificar a autoria do crime com a possível prática de estelionato, lavagem de dinheiro, associação criminosa e falsificação de documento público e particular.

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