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Polícia encontra corpo de jovem de 20 anos desaparecida no DF

Giovanna Laura Santos Peters, 20 anos, estava sumida desde segunda-feira (29/11). Namorado confessou o crime e está preso

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1 de 1 desaparecida df - Foto: reprodução

O corpo de Giovanna Laura Santos Peters, 20 anos, foi localizado em uma estrada de chão, próximo à antiga Academia da Polícia Civil, em Taguatinga. A jovem estava desaparecida desde segunda-feira (29/11), quando foi para a casa do namorado, em Ceilândia Sul.

Leandro de Araújo Marques, 22, confessou o crime e está preso. A coluna apurou que ele degolou a namorada dentro de casa e escondeu o corpo com pedras. Giovanna Laura trabalhava em uma creche, no Areal.

Segundo a família de Giovanna Laura, a jovem teria ido à casa do namorado e ficado incomunicável após, supostamente, embarcar em um carro de transporte por aplicativo. Ao registrar ocorrência, a mãe ainda pediu auxílio de Leandro. Ela acreditava que o rapaz poderia ajudar a polícia com mais informações. Entretanto, ele argumentou que não podia comparecer à unidade policial porque estaria trabalhando em uma chácara.

Diante disso, os policiais foram ao local onde o suspeito trabalhava e colheram o depoimento. Inicialmente, Leandro disse ter visto a namorada pela última vez na segunda-feira. Afirmou que Giovanna teria dormido em sua casa de domingo para segunda e que ela teria pedido um transporte por aplicativo a fim de voltar para casa, em Samambaia.

Veja fotos do acusado e da vítima:

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Giovanna Laura Santos Peters tinha 20 anos
Ela trabalhava em uma creche, no Areal
O namorado confessou o feminicídio
Giovanna Laura estava desaparecida havia cinco dias
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Leandro confessou ter matado e escondido o corpo da jovem

Material cedido ao Metrópoles
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Giovanna Laura Santos Peters tinha 20 anos

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Ela trabalhava em uma creche, no Areal

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O namorado confessou o feminicídio

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Giovanna Laura estava desaparecida havia cinco dias

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Leandro detalhou que, no fim de semana, passou a noite sozinho com Giovanna. Durante as investigações, os policiais conseguiram identificar pontos divergentes na versão do rapaz, uma vez que nenhum motorista por aplicativo teria sido acionado ao endereço, conforme ele havia informado.

Os investigadores, então, voltaram à residência do suspeito com o objetivo de localizar o celular da jovem. No imóvel, os policiais perceberam manchas de sangue em uma cadeira da sala. Também viram uma camiseta branca com manchas, aparentemente, de sangue em um cesto de roupas que estava no banheiro.

Na lavanderia, as equipes encontraram um facão com manchas escuras. Os indícios fizeram com que a equipe da PCDF acionasse a perícia. Os peritos chegaram ao local de madrugada e confirmaram as manchas de sangue na cadeira e no chão da sala.

Também havia vestígios na porta de um dos quartos. Os investigadores descobriram ainda que, na noite do último domingo (28/11), Leandro teria circulado por Ceilândia, fato também omitido pelo autor.

Confissão

Confrontado, o jovem confessou o crime para a família dele. A polícia foi acionada, e Leandro levou os investigadores até o local onde escondeu o corpo. O cadáver estava em avançado estado de decomposição em uma região de mata, em Taguatinga, nos fundos da antiga Academia de Polícia Civil.

Leandro recebeu voz de prisão e não reagiu. Ele relatou que havia terminado o relacionamento com a vítima e que retornaram posteriormente. Porém, tomou conhecimento de que ela havia se envolvido com outras pessoas. Na noite de domingo (28/11), eles tiveram relações na casa do autor.

Logo em seguida, passaram a discutir. Segundo o acusado, a vítima o xingou e o agrediu fisicamente, oportunidade em que ele a segurou por trás e cortou o pescoço com uma faca. Leandro ocultou o cadáver até a manhã do dia seguinte.

Além disso, usou o carro de um amigo para levar o corpo até a mata. O cadáver estava coberto por várias pedras grandes. Questionado informalmente sobre o celular da vítima e a faca utilizada no crime, o jovem disse que havia jogado fora.

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