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Polícia Civil prende integrante do alto escalão do PCC no DF

Liderança do PCC chegou a ser alvo da Operação Saturação, deflagrada em novembro de 2022, e estava foragido desde então

atualizado

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PCDF/Divulgação
Foragido do PCC é preso pela PCDF
1 de 1 Foragido do PCC é preso pela PCDF - Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco/Decor), prendeu, neste sábado (29/7), um integrante da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC), foragido da Justiça do Distrito Federal e do Piauí.

O investigado chegou a ser alvo da Operação Saturação, deflagrada em novembro de 2022, e estava foragido desde então. Os policiais realizaram diversas diligências para confirmar o paradeiro do indivíduo e o localizaram nesta manhã. A prisão ocorreu na cidade de Valparaíso (GO), no Entorno do Distrito Federal, onde o foragido estava residindo após retornar do Piauí.

Ele é considerado de alta periculosidade, responde a processos por organização criminosa e foi condenado por tráfico de drogas. Após a prisão, a polícia levou o integrante do PCC para a Carceragem da PCDF, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.

A coluna apurou que o preso exercia as funções de “Disciplina das Quebradas” e “Geral do Cadastro” na facção. A primeira consiste em disciplinar os integrantes em liberdade, com delegação de poder e autonomia para cumprir as metas impostas pela cúpula reclusa, além de coordenar todas as ações criminosas de rua e disseminar a ideologia do PCC nas comunidades locais. Corresponde à “primeira instância” na tomada de decisões. Os “disciplinas” devem se reportar diretamente à “Sintonia Geral” da região.

Já a missão do “Geral do Cadastro” é fazer o controle dos faccionados depois dos batismos, ou seja, os novos integrantes da facção. Ele também centraliza as informações de cadastro dos integrantes do PCC no DF e Entorno.

Operação Saturação
A ação foi desencadeada para impedir a reestruturação de uma célula da facção na capital federal. À época, os investigadores cumpriram 21 mandados de prisão preventiva, bem como 24 de busca e apreensão.

Os investigados tinham envolvimento com diversos crimes, como homicídios, roubos, além de tráfico de drogas e armas, em diversas partes do DF.

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