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Polícia Civil do DF indicia personal por agressão a sem-teto Givaldo

Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público do DF. O morador de rua foi indiciado por difamação contra a esposa do personal

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O sem-teto Givaldo Alves e o personal trainer Eduardo Alves e
1 de 1 O sem-teto Givaldo Alves e o personal trainer Eduardo Alves e - Foto: null

O personal trainer Eduardo Alves (foto em destaque) foi indiciado, nessa sexta-feira (20/5), por lesão corporal por agredir o ex-morador de rua Givaldo Alves de Souza, de 48 anos, após flagrar o sem-teto tendo relação sexuais com a sua mulher. A investigação foi concluída pela 16ª Delegacia de Polícia (Planaltina). Agora, o caso será encaminhado ao Ministério Público, que avaliará se é cabível oferecer denúncia. O morador de rua foi indiciado por difamação contra a esposa do personal.

Na madrugada do dia 10/3, o profissional de educação física procurava a esposa pelas ruas de Planaltina. Segundo o homem, a mulher havia saído horas antes para ajudar pessoas em situação de rua, em uma ação da igreja evangélica que frequentava.

Sem ter notícias dela, ele iniciou uma busca e a encontrou tendo relações sexuais com Givaldo dentro do veículo. O personal atacou o sem-teto e, posteriormente, os envolvidos foram encaminhados à 16ª Delegacia de Polícia do DF.

Por meio de nota oficial, Eduardo Alves afirmou que o agrediu pois achava que a esposa estava sendo estuprada. A mulher teria contado a um amigo e à polícia que a relação foi consensual, mas Eduardo disse que ela estaria tendo um “surto psicótico” e, por isso, não teria capacidade de consentir uma relação sexual.

A coluna tentou contato com a defesa de Eduardo, mas não obteve retorno. O espaço segue aberto para manifestação.

Por meio de nota, os advogados Mathaus Agacci e Anderson Almeida, que representam Givaldo Alves, disseram que “não houve estupro de vulnerável”. “Na realidade, as investigações foram concluídas apontando Givaldo tão somente como vítima de brutais e covardes agressões perpetradas por Eduardo Alves de Sousa, que restou indiciado pelo crime de lesões corporais”, diz o texto.

“A mulher tem enfermidade psiquiátrica. A questão é que não tinha como o Givaldo perceber, pelas peculiaridades do caso concreto que foram apuradas”, acrescentou Mathaus Agacci.

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O caso aconteceu na madrugada do dia 10 de março. Na ocasião, Eduardo Alves, de 31 anos, perambulava pelas ruas de Planaltina, região administrativa do Distrito Federal, procurando a esposa, que havia saído horas antes para ajudar pessoas em situação de rua, em uma ação da igreja evangélica que frequentava
Com o tempo, sem ter notícias da mulher, Alves iniciou a busca e acabou encontrado a mulher tendo relações sexuais com outro homem
Ao flagrar a situação, o personal começou a agredir o homem. Em depoimento à polícia, Alves informou que agrediu o estranho pois achava que a esposa estava sendo estuprada
A mulher informou às autoridades que a relação foi consensual. O marido, no entanto, disse que ela estava tendo um “surto psicótico” e, por isso, não teria capacidade de consentir com o ato
Em áudios obtidos pela reportagem, a mulher disse que, em um primeiro momento, o morador de rua solicitou doações e, em seguida, pediu para ser curado. “Me deu vontade de dar um abraço nele”, disse ela. Em seguida, o homem teria pedido para fazer carinho nos pés dela. “Eu senti uma coisa tão boa”, afirmou
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Em 14 de março de 2022, um vídeo divulgado pela coluna Na Mira, do Metrópoles, viralizou nas redes sociais. O motivo? Segundo imagens e relatos policiais, um morador de rua foi agredido por um personal trainer após ter sido flagrado tendo relações sexuais com a esposa do profissional, dentro de um carro

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O caso aconteceu na madrugada do dia 10 de março. Na ocasião, Eduardo Alves, de 31 anos, perambulava pelas ruas de Planaltina, região administrativa do Distrito Federal, procurando a esposa, que havia saído horas antes para ajudar pessoas em situação de rua, em uma ação da igreja evangélica que frequentava

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Com o tempo, sem ter notícias da mulher, Alves iniciou a busca e acabou encontrado a mulher tendo relações sexuais com outro homem

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Ao flagrar a situação, o personal começou a agredir o homem. Em depoimento à polícia, Alves informou que agrediu o estranho pois achava que a esposa estava sendo estuprada

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A mulher informou às autoridades que a relação foi consensual. O marido, no entanto, disse que ela estava tendo um “surto psicótico” e, por isso, não teria capacidade de consentir com o ato

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Em áudios obtidos pela reportagem, a mulher disse que, em um primeiro momento, o morador de rua solicitou doações e, em seguida, pediu para ser curado. “Me deu vontade de dar um abraço nele”, disse ela. Em seguida, o homem teria pedido para fazer carinho nos pés dela. “Eu senti uma coisa tão boa”, afirmou

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Ao longo do relato, a mulher explicou que começou a ter visões de que estaria na presença de Deus. Já em outros momentos, disse que o morador de rua seria Eduardo, marido dela. “Às vezes, eu o enxergava como Deus, às vezes como Eduardo”, relatou

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Segundo a mulher, ela e o morador de rua começaram a trocar carinhos em via pública. O resultado, como relatado no áudio, foi um beijo entre os dois, na frente da sogra da moça, situação que deixou a mãe do personal em choque. “É o meu propósito, deixa eu receber o meu propósito”, disse a mulher para a sogra

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Depois do beijo, o morador de rua entrou no carro da mulher, em busca de um local mais reservado. “Fui procurando pela rodoviária um lugar escuro e vazio pra gente ficar junto. Eu senti a necessidade de deixar ele entrar no meu carro”, declarou a mulher na gravação

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No vídeo, é possível ver quando Alves se aproxima do carro e flagra a traição. Ele bate no vidro com violência, ataca o homem dentro do automóvel, retira-o do veículo e depois o agride do lado de fora

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Assim como a mulher, o morador de rua foi levado ao hospital. Ele apresentava machucados no rosto e estava com os dois olhos roxos, mas passa bem. Eduardo prestou depoimento e foi liberado. No entanto, poderá responder por lesão corporal

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Segundo o homem agredido, por volta das 21h30 do dia 10 de março, um carro parou nas proximidades da escola paroquial, em Planaltina, e, dentro do veículo, estaria a companheira do personal trainer. Ainda de acordo com o homem, foi a mulher quem o chamou e pediu para que se aproximasse

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Logo em seguida, ela teria olhado para ele e dito: “Vamos brincar?”. Após ter sido convencido a entrar no veículo, ele foi beijado pela mulher. Ainda segundo o homem, enquanto estava nu e tendo relações com a motorista no interior do carro, um “homem bravo invadiu o veículo” e iniciaram-se as agressões

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O homem declarou que não conhecia a mulher e que não a estuprou

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