PM que atirou em bombeiro dentro do banheiro de bar no DF se entrega
Caso ocorreu em bar de Taguatinga Norte, na noite de sábado, e polícia investiga a motivação do crime. Militar foi preso neste domingo
atualizado
Compartilhar notícia
O sargento da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) Marcos de Oliveira Bezerra, 36 anos, apresentou-se à 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro), após atirar em um bombeiro militar, no banheiro de um bar, na noite desse sábado (21/1).
A confusão terminou após um tiro da arma de fogo do PM acertar o glúteo da vítima, identificada como José Josenildo Almeida de Oliveira, 50. O caso ocorreu no Butekão do Assis, em Taguatinga Norte.
O Metrópoles apurou que o bombeiro teve ferimentos leves e foi levado ao hospital para tratar o ferimento. Ele não corre risco de morrer.
Após os disparos, o PM fugiu do local. Horas depois, o sargento teria pedido apoio de policiais que patrulhavam a região da QNR 5, em Ceilândia, para se entregar à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
À Polícia Civil, Marcos relatou que havia se envolvido em uma ”situação” no Bar do Assis e que teria atirado contra uma pessoa. O sargento acrescentou que, para a própria segurança, saiu do local com um amigo e que precisaria do apoio da equipe de PMs para se apresentar à delegacia.
A arma de fogo usada no crime, uma pistola CZ 9mm, foi apreendida. O sargento permaneceu em silêncio durante depoimento.
Versão da vítima
José Josenildo relatou que havia pagado a conta e pedido uma última cerveja. Quando foi ao banheiro, o bombeiro sentiu alguém jogar água nele enquanto urinava.
Quando a vítima tentou sair do box, o sargento abriu a porta e José Josenildo ouviu um disparo, percebeu que foi atingido e correu para fora do bar.
Os dois militares não se conheciam e testemunhas disseram que eles não haviam se desentendido antes do fato. O dono do bar teria registrado a ocorrência.
No relato do empresário à PCDF, ele disse que ouviu o som do tiro vir do banheiro do estabelecimento. A 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) investiga se o disparo teria sido acidental ou proposital.