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Playboy do DF que fingia ser advogado para aplicar golpes é condenado

O falsário usava as redes sociais para simular uma vida de sucesso, com carros esportivos de luxo e viagens a lugares paradisíacos

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Homem na piscina
1 de 1 Homem na piscina - Foto: Reprodução

Um falso advogado que usava a inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de outro profissional para prestar consultoria jurídica acabou condenado por estelionato. Brunno Thágori Lopes Santana foi sentenciado a 1 ano e 4 meses, em regime aberto, após enganar pelo menos quatro vítimas que fizeram transferências bancárias acreditando terem contratado um serviço de consultoria jurídica.

Thágori ficou conhecido no Distrito Federal por ter sido parceiro do playboy das Bitcoins, Marlon Gonzalez Motta. O estelionatário deixou um rastro de golpes que ultrapassou a casa dos R$ 3 milhões. Fingindo ser megainvestidor, o golpista usava a lábia para convencer operadores financeiros a pagarem fortunas em transações envolvendo moedas virtuais.

Entre agosto de 2017 e fevereiro de 2019, o falso advogado, ex-estudante de direito, pediu emprego em um escritório de advocacia. Entre outras funções, Thágori captava clientes e ganhava um percentual caso algum contrato fosse assinado. No entanto, várias pessoas que procuravam o site JusBrasil conversavam com o falso advogado acreditando ser o verdadeiro dono do escritório.

Veja fotos do falso advogado viajando pelo mundo:

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Ele costuma viajar para os EUA
Thágori gosta de ostentar nas redes sociais
O falso advogado viajava para lugares paradisíacos
Pelo menos quatro vítimas foram ouvidas e acusaram Thágori
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Ele costuma viajar para os EUA

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Thágori gosta de ostentar nas redes sociais

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O falso advogado viajava para lugares paradisíacos

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Pelo menos quatro vítimas foram ouvidas e acusaram Thágori

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A Justiça sentenciou o estelionatário a uma pena de um ano em regime aberto

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Brunno Thágori foi condenado por estelionato

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O falso delegado ostenta viajando pelo mundo

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Criptomoedas

Na época dos crimes, Thágori foi investigado pela 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Norte) quando usou a identidade funcional do advogado que o havia contratado. Entre os documentos apreendidos, os policiais encontraram papéis com o timbre de uma empresa chamada M3 Private, então de propriedade de Marlon Gonzalez.

A partir daí, os investigadores descobriram um esquema montado para cooptar as vítimas. A fim de tentar passar uma impressão de investidor bem-sucedido, o falsário usava as redes sociais para simular uma vida de sucesso, com carros esportivos de luxo e viagens a locais paradisíacos. Contudo, depois de aplicar cada golpe, ele desativa os perfis e viaja para países na Europa, Caribe e Ásia.

 

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