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Picaretas que aplicam “golpe da tenda” em empresários são alvo da PCDF

A PCDF ainda apurou que os golpistas atuam desde 2018 e teriam cometido mais de 50 crimes de estelionato por todo o Distrito Federal

atualizado

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PCDF prendem golpistas que alugavam tendas
1 de 1 PCDF prendem golpistas que alugavam tendas - Foto: Reprodução

Uma associação criminosa especializada em aplicar golpes durante a montagem de grandes eventos é alvo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) nas primeiras horas desta sexta-feira (5/1). Estelionatários que conduziam o esquema da “tenda do golpe” alugavam as estruturas, mas jamais montavam os equipamentos após inventar diversas desculpas.

De acordo com as investigações da 5ª Delegacia de Polícia (Área Central), o bando usava cinco empresas para anunciar o falso serviço de aluguel de tendas para a prestação de eventos. As apurações identificaram que, na verdade, os golpistas usam empreendimentos de fachada para cometer o crime.

Segundo apurado, o grupo utilizava as empresas JR Tendas, Bernardes Eventos, Bernardes Construções, Big Tendas & Toldos e Mulka Locações e Eventos para anunciar o falso serviço de aluguel. Os policiais descobriram que as lojas não estão sediadas nos endereços cadastrados, tratando-se de empresas de fachada.

Os estelionatários utilizavam o seguinte modus operandi: anunciavam os falsos serviços de locação de tendas e equipamentos para eventos por meio das empresas de fachada e, após serem contatados pelos interessados, os integrantes do grupo criminoso simulavam a contratação e exigiam o pagamento antecipado de 50% do valor pactuado, prometendo a instalação do equipamento na data do evento.

Desculpas

Na data ajustada, a tenda não era montada e os integrantes do grupo criminoso davam desculpas sobre a instalação do equipamento e prometiam realizar a devolução dos valores pagos como sinal. “Os autores acabavam se apropriando dos valores pagos antecipadamente e, posteriormente, deixavam de atender os telefonemas das vítimas e a responder as suas mensagens”, explicou o delegado-chefe da 5ª DP, João de Ataliba.

A PCDF ainda apurou que os golpistas atuam desde 2018 e teriam cometido mais de 50 crimes de estelionato por todo o Distrito Federal. Os autores estão sendo investigados por estelionato perpetrado e associação criminosa.

A pena por cada crime de estelionato é de 1 a 5 anos de prisão. A pena pelo crime de associação criminosa varia de 1 a 3 anos de prisão.

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