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PF: quadrilha fatura R$ 100 milhões enviando drogas para Portugal

Principal investigado, que tinha conexões em Portugal, está preso e recebeu sentença de 132 anos de prisão por tráfico de drogas

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Polícia Federal
1 de 1 Polícia Federal - Foto: Metrópoles

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (23/11), a Operação Lavaggio IV, para colher provas de crimes de lavagem de dinheiro praticados por investigados envolvidos em organização criminosa voltada ao tráfico internacional de drogas a partir do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP). Os 16 alvos — 11 pessoas físicas e cinco jurídicas — movimentaram mais de R$ 100 milhões.

A investigação começou a partir da análise de documentos e informações de inteligência policial obtidos durante outras operações, a fim de identificar bens obtidos por meio do crime, assim como outros possíveis envolvidos que tenham autorizado o uso dos próprios nomes para ocultá-los.

A atual fase de investigação, segundo a PF, se concentra no círculo financeiro de um dos principais investigados no uso da logística dos aeroportos internacionais de Viracopos e de Guarulhos (SP) para enviar grandes quantidade de drogas para a Europa.

O principal investigado está preso, em razão de duas decisões condenatórias, e recebeu sentença a 20 anos de prisão em uma e a 112 anos em outra.

Nesta quinta-feira (23/11), os policiais cumprem 13 mandados de busca e apreensão, expedidos pela 1ª Vara Federal de Campinas, nos estados do Espírito Santo, do Rio de Janeiro e de São Paulo.

Além das buscas no território brasileiro, por meio de cooperação jurídica internacional, as equipes cumprem três mandados de busca e apreensão na cidade de Maia, em Portugal.

Os mandados foram autorizados pela 1ª Vara Federal de Campinas e chancelados pelo Tribunal de Maia, em desfavor de um casal de brasileiros morador do país europeu e de uma pessoa jurídica titularizada por ambos. As determinações serão cumpridas pela Polícia Judiciária de Portugal, acompanhada de peritos criminais lusitanos e de um da PF.

A Justiça Federal autorizou, ainda, o bloqueio de bens e valores encontrados em nome dos investigados. “Os indícios até então colhidos pela Polícia Federal brasileira mostram que o casal matinha estreita ligação com o principal investigado e movimentaram milhões de reais a pedido dele”, destacou a PF, em nota.

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