PF: Reis do Skunk traficam “malas contaminadas” em aeroporto
As investigações são um desdobramento da Operação Rei do Skunk, deflagrada em dezembro de 2023
atualizado
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A Polícia Federal deflagrou, nesta quarta-feira (16/10), a Operação Espelhum. A investigação, conduzida pela Delegacia de Repressão a Drogas do Distrito Federal, tem como objetivo a desarticulação e descapitalização de uma quadrilha especializada no tráfico de drogas transnacional.
Foram mobilizadas equipes da Polícia Federal para cumprir 13 ordens judiciais expedidas pela Justiça Federal do DF, sendo oito mandados de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão, além do bloqueio de mais de R$ 762 mil obtidos a partir dos crimes investigados contra 10 pessoas físicas e jurídicas.
As diligências são um desdobramento da Operação Rei do Skunk, deflagrada em dezembro de 2023, que resultou na denúncia de diversos investigados acusados de enviar grandes quantidades de drogas para o Distrito Federal e Entorno.
“Nesta fase, busca-se desestruturar o núcleo ligado a um dos denunciados que, especificamente, atuava no envio de entorpecentes por meio do modal aéreo, com destaque para remessas realizadas para os aeroportos internacionais de Brasília e Florianópolis”, informou a PF.
Os elementos de informação já coletados indicam que funcionários do Aeroporto Internacional de Manaus facilitavam o ingresso das drogas nas áreas restritas do terminal aeroportuário, de modo que os responsáveis pelo transporte não precisavam submeter suas bagagens “contaminadas” aos processos de fiscalização.
Nesse contexto, as medidas judiciais são cumpridas em desfavor dos responsáveis pela logística mencionada, bem como contra alguns dos fornecedores e compradores. As penas podem chegar a 35 anos de prisão.
Espelhum
O nome da operação faz alusão a um dos modus operandi utilizados pelos investigados, que consistia na ocultação das drogas nas estruturas físicas dos banheiros do Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, em Manaus.