PF prende traficantes que escondiam cocaína na fuselagem de aviões
São cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva em São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco
atualizado
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A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta terça-feira (19/4), a Operação Descobrimento, com o objetivo de desarticular organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína.
São cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e sete de prisão preventiva nos estados de São Paulo, Bahia, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco. Em Portugal, com o acompanhamento de agentes federais brasileiros, a polícia local cumpre três mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva nas cidades de Braga e Porto.
As investigações tiveram início em fevereiro de 2021, quando um jato executivo Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou no aeroporto internacional de Salvador (BA) para abastecimento. Uma inspeção realizada na aeronave identificou cerca de 595 kg de cocaína escondidos na fuselagem.
A partir da apreensão, a Polícia Federal conseguiu identificar a estrutura da organização criminosa atuante nos dois países, composta por fornecedores de cocaína, mecânicos de aviação e auxiliares (responsáveis pela abertura da fuselagem da aeronave para acondicionar o entorpecente), transportadores (responsáveis pelo voo) e doleiros (responsáveis pela movimentação financeira do grupo).
🚨 Operação da @policiafederal mira uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína. São cumpridos 43 mandados de busca e apreensão e 7 ordens de prisão preventiva na Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia e Pernambuco, além de Portugal pic.twitter.com/q0ZHK0FvyZ
— Metrópoles (@Metropoles) April 19, 2022
As sentenças foram expedidas pela 2ª Vara Federal de Salvador e pela Justiça portuguesa. No âmbito do Judiciário brasileiro, também foram decretadas medidas patrimoniais de apreensão, sequestro de imóveis e bloqueios de valores em contas bancárias usadas pelos investigados.
No curso das investigações, a PF contou com a colaboração da DEA (Drug Enforcement Administration, a agência norte-americana de combate às drogas), da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Polícia Judiciária Portuguesa e do Ministério Público Federal.
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