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PF prende integrantes do PCC que planejavam sequestrar autoridades

São cumpridos três mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão

atualizado

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PF/Divulgação
Operação da Polícia Federal
1 de 1 Operação da Polícia Federal - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) faz, em São Paulo, operação contra integrantes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) suspeitos de planejar sequestros e ataques contra autoridades. São cumpridos três mandados de prisão preventiva e 16 de busca e apreensão. Um criminoso foi preso em flagrante com armas de uso restrito.

No total, foram apreendidos duas pistolas 9mm, um colete balístico e quatro veículos de luxo. A ação é um desdobramento da Operação Sequaz, deflagrada em março deste ano. À época, a PF descobriu um plano do PCC para sequestrar e matar servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz e senador Sergio Moro (União Brasil-PR) e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, que integra o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado de São Paulo (Gaeco).

Fontes da PF ouvidas pela reportagem pontuaram que ainda não é possível afirmar quais autoridades seriam alvo de um suposto novo plano de ataque. Contudo, na primeira fase da investida policial, os investigadores encontraram informações sobre as residências oficiais dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), além do senador Sergio Moro (União Brasil-PR).

PCC
O PCC é a facção comandada por Marco Willians Herbas Camacho, conhecido como Marcola. Em 2018, o promotor Lincoln Gakiya pediu a transferência de Marcola de São Paulo para um presídio federal. No início do ano seguinte, o chefe do PCC foi trazido para a Penitenciária Federal de Brasília.

No chamado pacote anticrime, Moro propôs, entre outras medidas, a vedação da visita íntima e o monitoramento dos contatos dos presos, inclusive com os seus advogados, em presídios federais.

De acordo com as investigações da Operação Sequaz, o sequestro e a morte de Moro e de outras autoridades seriam executados para obter dinheiro e conseguir o resgate de Marcola, que no início deste ano foi trazido do Presídio Federal de Porto Velho (RO) para o de Brasília.

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