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PF investiga vereador suspeito de ser patrocinado pelo tráfico

Operação Martellus cumpre 32 mandados judiciais contra suspeitos de terem envolvimento com crimes eleitorais neste ano

atualizado

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PF/Divulgação
Operação da Polícia Federal em Tocantins
1 de 1 Operação da Polícia Federal em Tocantins - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta quarta-feira (18/12), a Operação Martellus, para desarticular uma associação criminosa formada durante as eleições de 2024, voltada à compra de votos e à prática de outros crimes eleitorais.

A corporação cumpre 18 mandados de busca e apreensão, bem como 14 de prisão temporária, todos expedidos pela Justiça da 1ª Zona Eleitoral de Roraima.

A investigação começou após a prisão em flagrante de 10 pessoas, em 5 de outubro último, por corrupção eleitoral. Na ocasião, um suspeito apontado como líder de campanha teria cooptado cidadãos para votarem em um candidato que disputava a reeleição ao cargo de vereador do município de Boa Vista (RR).

Em contrapartida ao voto, essas pessoas teriam recebido valores de R$ 100 a R$ 150. O candidato, que acabou reeleito, também é alvo da operação desta quarta-feira (18/12).

Em 6 de outubro deste ano, uma busca e apreensão conduzida pela PF identificou diversos crimes eleitorais, o que culminou na prisão em flagrante do então candidato por corrupção eleitoral, por lavagem de dinheiro e por ter ouro bruto em casa — o que também é crime. No entanto, após ser detido, o candidato acabou liberado graças a um pedido de habeas corpus acatado pela Justiça.

O esquema, que seria liderado pelo candidato, contaria com apoio de agentes públicos, inclusive de um oficial da Polícia Militar de Roraima (PMRR), responsável por manter o político informado sobre eventuais denúncias recebidas acerca da compra de votos investigada.

O vereador ainda tinha um grupo em aplicativo de mensagens, por meio do qual os envolvidos faziam prestação de contas sobre o esquema. Ao menos R$ 1 milhão teriam sido usados na compra de votos.

O inquérito policial apontou, ainda, que o vereador — investigado anteriormente por diversos outros crimes — teria recebido patrocínio do tráfico para exercer as atividades parlamentares, inclusive ao disputar a presidência da casa legislativa municipal.

Os investigados podem ser indiciados por associação criminosa, corrupção eleitoral, falsidade ideológica eleitoral, transporte ilegal de eleitores, violação do sigilo do voto, violação de sigilo funcional, prevaricação e lavagem de dinheiro.

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