PF: grupo que falsificava CPFs e ameaçava servidor da Receita é preso
Além da falsificação, a PF apura a ameaça a servidor público da Receita Federal. Ele identificou a fraude e cancelou as inscrições
atualizado
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A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (5/10), a Operação Ponta de Cadeia com o objetivo de combater grupo criminoso que atuava em falsificações de documentos junto à Receita Federal do Brasil. São cumpridos cinco mandados de busca e apreensão e oito de prisão temporária relacionados a oito investigados.
A investigação teve início em 2021, no Mato Grosso do Sul (MS), a partir de comunicação da Receita Federal indicando a existência de um grupo criminoso na região de Luziânia (GO) com atuação na falsificação de documentos para inscrições fraudulentas do cadastro de pessoa física da Receita.
Além da falsificação, a PF também apura a ameaça a servidor da Receita Federal, responsável por identificar inicialmente a fraude e cancelar as inscrições em nome de um dos investigados.
O grupo criminoso utilizava documentos de identidade falsas para fins de inscrição do CPF. Após a obtenção do dado, o grupo criminoso praticava diversos crimes de estelionato. A fraude foi descoberta a partir do cruzamento de imagens, selfies enviadas para inscrição no cadastro, muitas vezes se utilizando a mesma imagem de fundo, comprovantes de residência montados sobre mesmo modelo.
Os investigados responderão pelos crimes de ameaça, associação criminosa, falsidade ideológica e uso de documento falso, sem prejuízo de outros crimes que possam ser identificados a partir das ações desencadeadas nesta quinta-feira (5/10).
Ponta de Cadeia
O nome da operação faz alusão à nomenclatura utilizada pela Receita Federal quando identifica registros de CPFs múltiplos em nome de uma mesma pessoa.