PF fez mais investigações após entregar relatório do golpe, diz Andrei
“Com essa determinação de oitiva de novas pessoas, vai se cumprir e se encaminhar ao ministro relator”, disse o diretor-geral da PF
atualizado
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O diretor-geral da Polícia Federal, o delegado Andrei Rodrigues, afirmou, nesta quarta-feira (4/12), que as investigações em torno do plano golpista que, entre outros pontos, visava o assassinato do presidente Lula, seu vice, Geraldo Alckmin, e do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, não acabaram com a do relatório da Operação Contragolpe.
Em café da manhã com jornalistas, no Instituto Nacional de Criminalística da Polícia Federal, em Brasília (DF), Andrei assegurou que houve mais buscas e apreensões na operação.
“Houve apreensão de mais mídias e houve também uma determinação recente do ministro relator [Alexandre de Moraes] para que se faça oitiva de determinadas pessoas. Então isso segue em trâmite”, disse Andrei.
“Agora, com essa determinação de oitiva de novas pessoas, vai se cumprir e se encaminhar ao ministro relator”, disse. “Existem o inquérito principal que foi concluído e as petições. Anexo a esse inquérito, há petições que guardam todas as diligências. Assim que são concluídas, essas diligências são anexadas a essas petições”.
Andrei Rodrigues ainda comentou o novo depoimento do ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, Mauro Cid, marcado para esta quinta-feira (5/12) na sede da PF. Segundo ele, o militar será ouvido atendendo a uma solicitação de Alexandre de Moraes.