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PF faz operação para prender oito envolvidos em ataques de 8 de janeiro

Equipes da Polícia Federal cumprem 8 mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, expedidos pela Suprema Corte

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Manifestantes bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios e promovem atos de vandalismo e terrorismo em prédios públicos. Na imagem, eles invadem Congresso Nacional e destroem parte inferior do gramado, entrando em confronto com a polícia - Metrópoles
1 de 1 Manifestantes bolsonaristas invadem a Esplanada dos Ministérios e promovem atos de vandalismo e terrorismo em prédios públicos. Na imagem, eles invadem Congresso Nacional e destroem parte inferior do gramado, entrando em confronto com a polícia - Metrópoles - Foto: Matheus Veloso/Metrópoles

A Polícia Federal (PF) deflagra, na manhã desta terça-feira (14/2), a sexta fase da Operação Lesa Pátria, para identificar participantes, financiadores, quem se omitiu na ocasião ou fomentou os atos terroristas cometidos em 8 de janeiro, em Brasília, contra as sedes dos Três Poderes.

Na data, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF) foram invadidos por extremistas, que promoveram violência e dano generalizado contra bens imóveis e móveis das três instituições.

A PF cumpre oito mandados de prisão preventiva e 13 de busca e apreensão, expedidos pelo STF. Os estados em que a operação ocorre são Goiás, Minas Gerais, Paraná, São Paulo e Sergipe.

Veja imagens dos atos de vandalismo:

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Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional
Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional
Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional
Manifestantes bolsonaristas em ato golpista de 8 de janeiro
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Manifestantes bolsonaristas em ato golpista de 8 de janeiro

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Golpistas invadem cúpula do Congresso no 8 de Janeiro

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Manifestantes bolsonarista enfrentam a polícia, invadem e destroem o Congresso Nacional

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Os fatos investigados constituem, inicialmente, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As investigações seguem, e a Operação Lesa Pátria se tornou permanente, com atualizações periódicas quanto ao número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.

Histórico

Na primeira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada em 20 de janeiro, a PF prendeu os bolsonaristas Renan da Silva Sena; Ramiro Alves da Rocha, conhecido como Ramiro dos Caminhoneiros; Soraia Baccioci; Randolfo Antonio Dias; além de uma quinta pessoa, que não teve a identidade nem o local de prisão divulgados.

Na segunda etapa da força-tarefa, no último dia 23, policiais prenderam, em Uberlândia (MG), o extremista que aparece em vídeos destruindo um relógio histórico — trazido ao Brasil em 1808 —, no Palácio do Planalto.

Peritos da Polícia Federal avaliam estragos após ataques terroristas

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A tentativa era dar um golpe de Estado
O plenário da Corte ficou completamente destruído
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STF após ataque em 8 de janeiro

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O plenário da Corte ficou completamente destruído

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STF após ataque em 8 de janeiro

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Polícia Federal faz perícia em todas as dependências do STF

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Os vidros do STF foram destruídos

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Bombas de gás foram usadas pela polícia judicial para tentar conter manifestantes

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Na terceira fase, dois extremistas acabaram presos em Minas Gerais; um em Santa Catarina; um no Paraná; e outro no Espírito Santo. Léo Índio, sobrinho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), estava entre os alvos de mandado de busca e apreensão cumpridos no DF e no Rio de Janeiro. Ele participou dos atos terroristas.

Entre os presos da fase, deflagrada em 27 de janeiro, estavam os mineiros Marcelo Eberle Motta e Eduardo Antunes Barcelos — advogado que trabalha como coordenador da assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases (MG).

Outra presa na operação foi Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza, 67 anos, conhecida como Dona Fátima de Tubarão. Em 8 de janeiro, um vídeo em que ela aparece durante a invasão ao Palácio do Planalto viralizou nas redes sociais. “É guerra. Vamos pegar o Xandão agora”, gritou, em referência ao ministro do STF Alexandre de Moraes.

Batalhão de Choque em confronto com manifestantes golpistas

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Democracia resiste após ataques golpistas
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Democracia resiste após ataques golpistas

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Bolsonaristas invadiram prédio público durante ataques contra instituições democráticas, em 8 de janeiro de 2023

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Imagem de janela quebrada mostra tropa militar em formação durante ataques de 8/1/2023

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Manifestantes tomaram a Praça dos Três Poderes

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Vidro de prédio quebrado durante atos de 8 de janeiro de 2023

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Esplanada dos Ministérios ficou tomada por golpistas

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Na quarta etapa, a PF prendeu um dos alvos em Rio Verde (GO). Lucimário Benetido Camargo, conhecido como Mário Furacão, é empresário e presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) do município. O segundo preso foi o ex-candidato a deputado estadual de Rondônia William Ferreira da Silva, conhecido como “Homem do Tempo”.

Na fase mais recente, a corporação teve policiais militares do Distrito Federal como alvo. As equipes cumpriram três mandados de prisão temporária, um de prisão preventiva e seis de busca e apreensão.

Os alvos foram: o coronel Jorge Eduardo Naime, ex-comandante de Operações da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF); o capitão Josiel Pereira César, ajudante de ordens do comando-geral da PMDF; o major Flávio Silvestre de Alencar, investigado por liberar o acesso dos extremistas ao STF; e o tenente Rafael Pereira Martins.

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