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PF faz operação contra venda ilegal de munição em estande de tiro

As investigações também apontaram para a venda fraudulenta de pistolas semiautomáticas em loja do Espírito Santo

atualizado

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Luciano Belford/ Especial para o Metrópoles
Agentes da Polícia Federal do Rio de Janeiro fazem operação em vários pontos da cidade e do estado do RJ.Operação é contra os desvios de verbas na Saúde do RJ
1 de 1 Agentes da Polícia Federal do Rio de Janeiro fazem operação em vários pontos da cidade e do estado do RJ.Operação é contra os desvios de verbas na Saúde do RJ - Foto: Luciano Belford/ Especial para o Metrópoles

A força-tarefa de segurança pública do Espírito Santo, composta por policiais federais, rodoviários e guardas civis, deflagrou, na manhã desta quinta-feira (26/5), a Operação Silhueta para apurar desvio e venda ilegal de munição envolvendo proprietários e funcionários de uma loja de armas de fogo. Lá, também funciona um estande de tiro.

São cumpridos um mandado de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão em Vitória e Serra, no Espírito Santo. As investigações tiveram início na Delegacia de Repressão aos Crimes Patrimoniais, da PF. Os policiais também apuram se os envolvidos faziam o comércio ilegal de armas nos estabelecimentos.

Memória

As primeiras ações relativas à Operação Silhueta ocorreram após a constatação de que os proprietários e funcionários do clube de tiro estariam vendendo munição de forma irregular.

Os investigados registravam as vendas no nome de clientes da loja. A partir daí, lançavam a compra de uma quantidade de munição em nome de terceiro, embora esta pessoa nunca tenha feito a aquisição.

Na sequência, a loja dava baixa em seu estoque, e a munição era vendida no mercado clandestino por um valor bem acima do normal. As investigações também apontaram para a comercialização fraudulenta de pistolas semiautomáticas.

Segundo a PF, os investigados fraudavam mecanismos de controle fiscalizatório de armas e munições para venderem esses itens por preços superiores aos praticados no mercado legal. O armamento, entretanto, acabava nas mãos de integrantes de organizações criminosas.

Os investigados responderão, inicialmente, pelos crimes de falsidade ideológica e comércio ilegal de arma de fogo. Somadas, as penas podem chegar a mais de 17 anos de prisão.

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