PF faz operação contra quadrilha que invadiu o sistema do TSE
Os suspeitos foram responsáveis pela utilização ilícita do aplicativo e-Título para fins de inscrição eleitoral em nome de pessoas públicas
atualizado
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A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (25/6) a operação Eleitor Protegido. O objetivo é desarticular esquema criminoso de invasão ao sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por meio do aplicativo e-Título, de uso dos cidadãos brasileiros.
Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Belo Horizonte (MG), São Paulo (SP), São Miguel do Gostoso (RN) e Maracanaú (CE).
Os suspeitos foram responsáveis pela utilização ilícita do aplicativo e-Título para fins de inscrição eleitoral em nome de pessoas públicas.
O TSE detectou o problema e identificou 158 registros de irregularidades realizadas por meio do aplicativo, de características diversas, que vão desde a emissão de título de eleitor até a inscrição como mesário voluntário, em nome das vítimas.
Os investigados devem responder pelo crime de invasão de dispositivo informático. A PF informou que a investigação terá continuidade para esclarecer qual era a motivação e o objetivo dos investigados com a invasão dos sistemas do TSE.
TSE
Por meio de nota, o Tribunal Superior Eleitoral informou que identificou acessos irregulares no aplicativo e-Título, sem qualquer relação com o sistema de votação nem com o processo eleitoral, cuidando-se de informações relativas a dados e informações não sensíveis.
“Foi imediatamente comunicado o fato com pedido de providências à Polícia Federal, do que resultaram as medidas por ela adotadas”, informou o tribunal.
“O Tribunal Superior Eleitoral permanece atento a qualquer abuso ou desvio de particulares em relação a dados inseridos nos sistemas disponíveis e de guarda da Justiça para garantia plena dos direitos, segurança e proteção total dos eleitores, como nunca deixou de ocorrer, nem será admitido”, completou.