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Moraes manda PF fazer buscas contra mais de 80 bolsonaristas por atos antidemocráticos

Decisão partiu do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. Ações contra bolsonaristas ocorrem em sete estados e no DF

atualizado

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alexandre de moraes presidente do tse
1 de 1 alexandre de moraes presidente do tse - Foto: TSE/Reprodução

A Polícia Federal (PF) cumpre, nesta quinta-feira (15/12), 81 mandados de busca e apreensão contra bolsonaristas, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em apuração na Corte sobre os bloqueios de rodovias após a divulgação do resultado das Eleições de 2022.

A determinação partiu do ministro Alexandre de Moraes. Os mandados são cumpridos no Distrito Federal (1) e nos seguintes estados: Acre (9), Amazonas (2), Mato Grosso (20), Mato Grosso do Sul (17), Paraná (16), em Rondônia (1) e Santa Catarina (15). Os alvos são pessoas físicas e empresas identificadas pelas forças federais e locais de Segurança Pública.

O ministro do STF determinou, ainda, a quebra de sigilo bancário e o bloqueio das contas de dezenas de empresários. Esta é a maior operação contra financiadores de atos antidemocráticos feitas desde o fim das eleições.

Na segunda-feira (12/12), Moraes — também presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) — afirmou que responsabilizaria os grupos que atacam a democracia e pretendem “subverter a ordem política”.

A PF do Espírito Santo informou que cumpriu 23 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva e outras determinações. Os alvos dos cumprimentos foram nos municípios de Vitória, Vila Velha, Serra, Guarapari e Cachoeira de Itapemirim.

Na solenidade de diplomação do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do vice na chapa, Geraldo Alckmin (PSB), Alexandre de Moraes fez um discurso carregado de críticas a grupos antidemocráticos e disseminadores de desinformação, classificados pelo ministro como “criminosos”.

“Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito não significam ausência de turbulências, ausência de embates ou mesmo, como se viu nas últimas eleições, ausência de ilícitos e criminosos ataques antidemocráticos ao sistema eleitoral e à própria democracia”, discursou Moraes.

O integrante da Suprema Corte deu continuidade dizendo que quem atenta contra o regime democrático será responsabilizado e que identificou os grupos envolvidos nos protestos.

“Estabilidade democrática e respeito ao Estado de Direito significam observância fiel à Constituição, pleno funcionamento das instituições e integral responsabilização de todos aqueles que pretendiam subverter a ordem política criando um regime de exceção”, continuou.

Moraes classificou os grupos que tentaram lançar dúvidas sobre as eleições deste ano como “extremistas”. O presidente do TSE acrescentou que eles e os “criminosos” querem prejudicar a democracia com a disseminação de fake news.

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Idosa se ajoelha no chão
Eles cantaram o Hino Nacional
O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir o prédio da PF, na Asa Norte
Em resposta, os grupos de forças de segurança soltaram bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha
Os manifestantes incendiaram diversos carros e, ao menos, cinco ônibus pela área central de Brasília
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Manifestantes sentam no chão, na via W3 Norte, e pedem presidente Bolsonaro

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Idosa se ajoelha no chão

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Eles cantaram o Hino Nacional

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O grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) tentou invadir o prédio da PF, na Asa Norte

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Em resposta, os grupos de forças de segurança soltaram bombas de efeito moral, gás lacrimogênio e balas de borracha

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Os manifestantes incendiaram diversos carros e, ao menos, cinco ônibus pela área central de Brasília

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O trânsito de veículos na área central foi bloqueado

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Segundo nota da SSP-DF, a Esplanada dos Ministérios, na Praça dos Três Poderes e outras vias da região central está restrito até nova mudança de cenário

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O futuro Ministro da Justiça, Flávio Dino, convocou uma coletiva de imprensa no CCBB

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“Este é um momento delicado e que exige bom senso de todos os envolvidos no intuito de cumprir a lei, manter a ordem e garantir a segurança das pessoas”, afirmou Anderson Torres à coluna Grande Angular

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A revolta começou após a Polícia Federal (PF) ter prendido o indígena bolsonarista José Acácio Serere Xavante, o Tserere Xavante

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Os manifestantes depredaram uma unidade do McDonald’s e carros estacionados no Setor Hoteleiro Norte (SHN) foram depredados

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Ataques

Nessa segunda-feira (12/12), manifestantes bolsonaristas tentaram invadir o prédio da Polícia Federal, entraram em confronto com agentes da corporação e da Polícia Militar, atiraram paus, pedras e placas de trânsito, além de atearem fogo em carros e ônibus.

Os vândalos alegaram que as ações ocorreram em resposta à prisão de um indígena bolsonarista. Os atos transformaram o centro de Brasília em campo de guerra e deixaram um rastro de destruição por quilômetros.

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) informou que abriu inquérito para apurar a ação de um grupo criminoso que teria organizado, financiado e praticado os atos de vandalismo que ocorreram após a tentativa de invasão da sede da PF.

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Botijões de gás espalhados em pista
Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal
Ao menos cinco ônibus foram queimados
Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones
A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado
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Manifestantes atearam fogo em carro em posto de gasolina próximo à sede da PF

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Botijões de gás espalhados em pista

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Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) ateiam fogo em diversos carros pela capital federal

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Ao menos cinco ônibus foram queimados

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Os manifestantes também tentaram bloquear a via W3 Norte, ateando fogo em cones

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A força de segurança foi reforçada no hotel Meliá 21, local em que o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva está hospedado

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Letreiro de ônibus

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Vidro quebrado em loja de shopping

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Clientes dentro de shopping aguardam diminuição da movimentação próximo à sede da PF

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Manifestantes atearam fogo em carros na área central de Brasília

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Pedidos de investigação

Devido aos ataques, Alexandre de Moraes assinou um ofício após o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) encaminhar pedido de investigação e de indiciamento contra a primeira-dama do país, Michelle Bolsonaro. No documento, o parlamentar argumentou que ela teria “incentivado e patrocinado” manifestações com questionamentos aos resultados das eleições presidenciais.

Alexandre de Moraes decidiu arquivar a queixa contra a primeira-dama, mas determinou outras apurações. Agora, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres, e o Governo do Distrito Federal têm até esta sexta-feira (16/12) para responder quais medidas as forças de segurança de Brasília tomaram para coibir  atos de vandalismo provocados por manifestantes bolsonaristas.

Moraes assinou o documento que pede mais informações nessa quarta-feira (14/12), com prazo de 48 horas para Anderson Torres e a Secretaria de Segurança Pública do DF “informarem as medidas adotadas em relação aos fatos específicos ocorridos em 12/12/2022”.

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Paus e pedras foram arremessados nos vidros
Trabalhadores que estacionaram em frente à Polícia Federal tiveram os carros quebrados
Carro ficou com o vidro traseiro quebrado
Veículo atingido na parte do vidro traseiro
Veículo atingido na parte do vidro traseiro
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Diversos carros foram quebrados por manifestantes

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Paus e pedras foram arremessados nos vidros

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Trabalhadores que estacionaram em frente à Polícia Federal tiveram os carros quebrados

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Carro ficou com o vidro traseiro quebrado

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Veículo atingido na parte do vidro traseiro

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Veículo atingido na parte do vidro traseiro

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