PF e MP fazem operação contra esquema de “gatonet” liderado por militar preso por morte de Marielle
Atividades clandestinas do “gatonet” ocorriam em bairro de classe média e média-baixa de Rocha Miranda, na zona norte do Rio
atualizado
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![Foto colorida de Maxwell Simões Correa-Suel- caso Marielle Franco - Metrópoles](/_next/image?url=https%3A%2F%2Ffly.metroimg.com%2Fupload%2Fq_85%2Cw_700%2Fhttps%3A%2F%2Fuploads.metroimg.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2022%2F05%2F13153418%2FMaxwell-Simoes-Correa-Suel-caso-Marielle-Franco.jpeg&w=2048&q=75)
Em operação conjunta, a Polícia Federal (PF) e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) cumprem sete mandados de busca e apreensão para desarticular um esquema de “gatonet” – exploração clandestina de sinal de televisão e internet.
A ação ocorre no âmbito da Força-Tarefa de Combate ao Crime Organizado (FTCCO) e tem como um dos investigados o ex-bombeiro Maxwell Simões (foto em destaque), conhecido como Suel.
Os policiais acreditam que Suel integrava uma organização criminosa armada que prestava serviços de “gatonet”.
O suspeito está preso por suposto envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.
O ex-policial militar Élcio Queiroz confirmou, em delação premiada à PF, a participação do ex-bombeiro nos homicídios das duas vítimas, além da tentativa de assassinato contra a assessora de Marielle Fernanda Chaves.
Segundo a delação premiada, as atividades do “gatonet” ocorriam no bairro de classe média e média-baixa de Rocha Miranda, na zona norte do Rio de Janeiro.