Grupo que usava nome da SS de Hitler para fazer apologia ao nazismo é alvo da PF
Grupo investigado usava nome Schutzsttafel — grupo paramilitar alemão conhecido pela sigla SS —, em referência à organização ligada a Hitler
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Federal (PF) deflagrou, na manhã desta terça-feira (4/7), em Sorocaba (SP) e Timóteo (MG), a Operação Overlord, para cumprimento de dois mandados de busca e apreensão contra investigados por crime de apologia ao nazismo.
As apurações começaram em novembro de 2022, a partir de comunicação feita pela organização não governamental (ONG) SaferNet.
A denúncia detalhava que um grupo criado em aplicativo de mensagens tinha nome e foto de perfil em referência à simbologia nazista. Os integrantes ainda ostentavam a cruz suástica — ou gamada —, o que é proibido pela legislação penal brasileira.
O grupo denunciado, público e disponível para acesso mundial, usava o nome Schutzstaffel — força armada alemã conhecida pela sigla SS —, em referência à organização paramilitar ligada ao partido nazista de Adolf Hitler.
As ordens judiciais cumpridas nesta manhã pretende descobrir a participação dos envolvidos nos crimes investigados. Durante as buscas, os policiais apreenderam celulares, um machado, uma faca e um livro com matéria sobre a Schutzsttafel.
O crime de apologia ao nazismo prevê pena de até cinco anos de prisão.
Operação Overlord
O nome da ação da PF faz uma referência ao codinome usado pelos aliados para desembarque de soldados na Normandia, durante a Segunda Guerra Mundial, também conhecido como Dia D, cujo objetivo era libertar a Europa do domínio nazista.