Alvo de busca e apreensão da 29ª fase da Operação Lesa Pátria deflagrada pela Polícia Federal (PF), nesta quinta-feira (29/8), uma moradora de Planaltina é suspeita de participar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023. O nome dela não foi revelado.

A coluna apurou, ainda, que a mulher era administradora de um grupo de WhatsApp que incitava a participação nos ataques ao Palácio do Planalto, ao Congresso Nacional e ao Supremo Tribunal Federal (STF). Na ocasião, as instituições foram invadidas por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos históricos.

Ao todo, são cumpridos 10 mandados de busca e apreensão expedidos pelo STF nos estados de Santa Catarina (5), Rio de Janeiro (3), Goiás (1) e DF (1).

Foi determinada a indisponibilidade de bens, ativos e valores dos investigados. Apura-se que os valores dos danos causados ao patrimônio público possam chegar à cifra de R$ 40 milhões.

PF mantém Lesa Pátria periódica

Os fatos investigados constituem, em tese, os crimes de abolição violenta do Estado democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

As investigações continuam em curso e a Operação Lesa Pátria se torna permanente, com atualizações periódicas acerca do número de mandados judiciais expedidos, pessoas capturadas e foragidas.