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PF investiga superfaturamento em contrato de oxigênio para indígenas

Polícia Federal verificou indícios de direcionamento do resultado de certame, bem como registro de notas fiscais fraudulentas

atualizado

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Polícia Federal
1 de 1 Polícia Federal - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quarta-feira (6/9), a Operação Hipóxia, em parceria com a Controladoria-Geral da União (CGU) e o Ministério Público Federal (MPF). O objetivo é apurar suspeitas de superfaturamento na execução de um contrato para serviços de recarga de oxigênio ao Distrito Sanitário Especial Indígena — Yanomami (DSei-Y).

As investigações começaram a partir de denúncia recebida pelo MPF. Com apoio da CGU, foram identificadas várias irregularidades na contratação dos serviços de recarga de oxigênio destinado aos Yanomami.

Há indícios de direcionamento do resultado do certame de seleção da empresa que prestaria o serviço, bem como registro de notas fiscais fraudulentas.

As investigações apontam suspeita de que 89,89% do valor pago pelos oxigênios à empresa vencedora não tenham sido entregues ao órgão indigenista.

As equipes cumprem 10 mandados de busca e apreensão em Boa Vista (RR), expedidos pela 4ª Vara Federal Criminal em Roraima.

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