Perfis de DNA inseridos pelo DF elucidaram seis crimes em um ano
Dados foram compartilhados com laboratórios forenses que compõem a Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos do Ministério da Justiça
atualizado
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A inserção de perfis genéticos pelo banco de dados mantidos no Instituto de Pesquisa e DNA Forense da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) na Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG) auxiliou seis investigações em um ano. Os dados são de relatório produzido pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública.
De novembro de 2020 a novembro de 2021, o Distrito Federal registrou um acréscimo de 432 perfis genéticos inseridos na RIBPG. A unidade federativa é a segunda da Região Centro-Oeste com maior contribuição absoluta de perfis genéticos na Rede, com 2.820 materiais. A primeira é Goiás, com 10.842.
A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos, projeto estratégico do ministério, já auxiliou 3.427 investigações criminais no Brasil. Em um ano, foram 1.450 investigações auxiliadas, o que representa um crescimento de 73% comparado ao número total divulgado em dezembro de 2020. A RIBPG foi criada em 2013.
“Com a integração entre os estados, Distrito Federal e União, espera-se aumentar continuamente a contribuição da Rede Integrada de Perfis Genéticos como ferramenta para identificação de crimes em série, identificação de possíveis autores de delitos e, ainda, permitir a revisão de condenações de inocentes”, destaca o ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
O relatório traz informações das ações da rede em andamento. A 15ª edição do documento traz o número de 136.369 perfis genéticos cadastrados, um aumento de mais de 23% em relação a última publicação. Desses, 125.206 são perfis genéticos relacionados à esfera criminal.
Desde 2019, a pasta investiu cerca de R$ 150 milhões na RIPBG, sendo R$ 80 milhões somente em 2020, e R$ 35 milhões, em 2019, o que representa um aporte recorde de recursos para a área.