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Pedófilo abordou outras crianças em parque antes de ser preso em Goiás

Leandro Alves da Silva, 40 anos, foi flagrado pela mãe de uma vítima, quando ele enviava mensagens por meio do WhatsApp

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1 de 1 Homem preso - Foto: Reprodução

Antes de ser preso em flagrante por aliciamento de menores, Leandro Alves da Silva, 40 anos, que ficou conhecido como “Amigo do Parquinho”, interagiu com crianças em um parque localizado em Valparaíso, no Entorno do DF, segundo a Polícia Civil de Goiás (PCGO). A uma vítima, o pedófilo disse que os “seios” dela estariam crescendo e pareciam bonitos, além de perguntar como era as roupas que a criança vestia.

Momentos antes da prisão, o Leandro chegou a ser espancado por moradores de um condomínio ao tentar marcar um encontro com a menina, de 9 anos. O suspeito abordou a vítima na rua e pediu o número do celular dela, no momento em que brincava em um parque também em Valparaíso. Mais tarde, quando trocava mensagens com a criança por meio do WhatsApp, foi flagrado pela mãe da menina, que assumiu a conversa, passando-se pela filha. O contato do abusador estava salvo como “amigo do parquinho”.

Morando na Bahia, o criminoso havia viajado para passar alguns dias na casa de uma tia, que vive no mesmo condomínio da vítima. Após ter sido preso, Leandro chegou a alegar ter problemas mentais, mas sua fiança foi arbitrada em R$ 7 mil. Até a noite dessa quarta (10/4), o valor não havia sido pago e o suspeito permanecia preso pela Polícia Civil goiana.

O primeiro “zap” enviado para a menina foi no início da madrugada. Sorrateiro, o homem começou a trocar mensagens com a vítima, na intenção de convencê-la a sair de casa e encontrá-lo. No entanto, a mãe da criança viu a conversa e assumiu o controle do aparelho, sem que o suspeito percebesse.

Veja troca de mensagens entre o pedófilo e a mãe da criança de 9 anos:

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Durante o diálogo, o abusador pede fotos do tórax da menina e fala que gostaria de abraçar e beijá-la em algum lugar “escuro ou atrás de um carro”. Já próximo de 1h30 da manhã, o pedófilo chega a afirmar que a menina não “precisava ter medo” e que “tudo daria certo”.

Emboscada

Precavido, o criminoso deletava as mensagens que enviava para a garota. Porém, a mãe da vítima conseguiu tirar prints de alguns trechos antes que fossem apagados. Ao marcar um falso encontro com o abusador, a mãe da criança avisou à Polícia Militar de Goiás (PMGO) o que estava ocorrendo.

Quando o suspeito chegou ao local marcado, pensando que encontraria a menina, moradores do condomínio o cercaram e o agrediram brutalmente. A sessão de espancamento só se encerrou quando a PMGO chegou. O criminoso foi preso em flagrante por aliciamento de menores.

 

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