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PCGO faz buscas contra empresário investigado por invasão na Chapada

Helder Rodrigues Zebral é suspeito de liderar invasão a fazenda na Chapada dos Veadeiros. PCGO cumpre mandado de busca na casa dele, no DF

atualizado

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Divulgação/PCGO
imagem colorida caminhonete invasao fazenda chapada
1 de 1 imagem colorida caminhonete invasao fazenda chapada - Foto: Divulgação/PCGO

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagrou, na manhã desta segunda-feira (29/7), uma operação para cumprir mandado de busca e apreensão na casa do empresário Helder Rodrigues Zebral, suspeito de liderar a invasão de uma fazenda na região da Chapada dos Veadeiros (GO).

A operação da PCGO ocorre na casa dele, na QL 12 do Lago Sul, bairro de Brasília conhecido como Península dos Ministros. O empresário é investigado desde o ano passado, por ser considerado mandante da invasão a uma fazenda na região da atração turística do Vale da Lua e avaliada em R$ 10 milhões.

Em agosto, sete homens fortemente armados chegaram à propriedade para tomar posse do local, mas fugiram após testemunhas acionarem a Polícia Militar de Goiás (PMGO).

Inicialmente, a dona da fazenda, a empresária Ana Paula Gonçalves, acusou outra empresária, Carla Vasconcelos, de ser a mandante do crime. No entanto, a história teve uma reviravolta em novembro último, após investigações revelarem que o verdadeiro mandante do crime seria Helder, ex-marido de Ana Paula.

À época, o Metrópoles mostrou que a dona da fazenda havia denunciado o ex-companheiro na Delegacia da Mulher, por violência doméstica, e que conseguiu medidas protetivas contra ele. A empresária alegou ter sofrido violência física, psicológica e patrimonial ao longo do relacionamento com Helder.

Disputa pelas terras

O delegado José Antônio Sena, que investigava a ocorrência, detalhou que a propriedade milionária está no centro de uma disputa sobre quem seria o real proprietário das terras. O objetivo da tentativa de invasão, segundo o investigador, era de que a empresário pudesse desfrutar e usufruir da exploração turística do local.

Na data da invasão, os suspeitos foram até a fazenda em veículos particulares, com uso de sirene e giroflex nos automóveis. Ao chegarem à propriedade, abordaram os caseiros, disseram que eram policiais e que estavam no local para cumprir um “mandado de reintegração de posse”.

No momento da invasão, que ocorreu com violência, os caseiros pediram a documentação e entraram em contato com a “dona” do local, a patroa deles. De imediato, ela acionou a Polícia Militar de Goiás, e os suspeitos fugiram.

Prisão

Quando policiais militares chegaram ao terreno, fizeram buscas na área, localizaram e prenderam o grupo, próximo a uma rodovia.

Entre os sete detidos havia um policial militar da reserva do Distrito Federal, um guarda civil municipal e um instrutor de tiro da Guarda Civil Municipal de Planaltina (GO).

Após serem levados para a delegacia, apenas um dos sete suspeitos ficou preso, por porte ilegal de arma. Por meio de nota, a defesa do empresário alegou que ele é “inocente de todas as acusações e que continuará colaborando com as autoridades”.

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