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PCDF prende suspeitos de divulgar ameaças de massacres em escolas

Os investigadores conseguiram identificar os autores, que se escondiam atrás de perfis falsos nas redes sociais

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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) está fechando o cerco contra suspeitos de espalhar terror na comunidade escolar da capital federal. Na manhã desta segunda-feira (17/4), ao menos três pessoas foram presas apontadas como responsáveis por divulgar mensagens de ameaça de massacres em escolas e faculdades.

Os investigadores conseguiram identificar os autores, que se escondiam atrás de perfis falsos nas redes sociais. Outras prisões foram realizadas na última semana.

Na quarta-feira (12/4), um aluno da Universidade de Brasília (UnB) foi preso após escrever ameaça no banheiro da Faculdade de Comunicação (FAC). As imagens de câmeras de segurança que mostram o autor da ameaça foram enviadas à Polícia Civil do DF e à Polícia Federal.

Segundo a UnB, o aluno irá responder na Justiça pelo crime e vai ser alvo de um processo administrativo disciplinar. A universidade avalia se irá suspendê-lo preventivamente enquanto durar o procedimento interno.

O estudante escreveu que ocorreria um “massacre na FAC” e desenhou uma suástica. “Também serão feitas diligências para averiguar a participação de eventuais colaboradores dentro do ambiente universitário”, afirmou a UnB.

Em nota assinada pela reitora da UnB, Márcia Abrahão, e pelo vice-reitor, Enrique Huelva, a UnB disse que está “atenta e em contato com as autoridades de segurança”. “Incitações ao crime e ações de intolerância, violência e preconceito não são e jamais serão toleradas na Universidade de Brasília”, declarou.

Prevenção

Na quinta-feira (13/4), o Governo do DF anunciou um conjunto de medidas para a prevenção da violência e o reforço da segurança em 1.624 escolas e creches das redes pública e privada, além de faculdades e universidades. As ações envolvem o reforço no efetivo policial, a participação de vigilantes e o monitoramento da deep web – uma área da internet que fica “escondida”, tem pouca regulamentação e que, pela dificuldade de acesso, é usada para o compartilhamento de conteúdo ilegal – e perfis em redes sociais que fazem apologia à violência nas instituições de ensino.

“O efetivo do batalhão escolar da PM está sendo aumentado para estar presente na grande maioria das unidades do DF. A quantidade, não divulgaremos por conta de uma questão de logística e segurança”, explicou o secretário de segurança pública, Sandro Avelar. “E eles contarão com o apoio do Detran e do Corpo de Bombeiros neste trabalho, além da presença da Polícia Civil e Militar nas áreas mais sensíveis e onde forem detectadas denúncias”, disse.

Avelar divulgou material em que constam canais específicos de denúncias (veja abaixo), com sigilo garantido, que podem ser usados pela população para encaminhar dados de aplicativos de mensagens e perfis de redes sociais que contenham alguma ameaça. E pediu a participação da comunidade, assim como um esforço dos pais. “Sugerimos aos pais que olhem a mochila de seus filhos, vistoriem os celulares. Temos encontrado armas brancas levadas por estudantes aos colégios. O trabalho é conjunto, no sentido de transmitir paz e segurança para todos”, frisou.

Canais de denúncia

A secretária de Educação pontuou que, desde o retorno das aulas presenciais, em fevereiro de 2022, foram detectados casos de violência no perímetro escolar e providências foram tomadas. “Temos atuado com uma cultura de paz, para identificar situações que ensejam a violência, inclusive com a presença de psicólogos”, disse Hélvia. Ela informou que protocolos de segurança definidos pela SSP serão transmitidos aos diretores de escolas nesta segunda-feira (17).

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