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Vídeo: PCDF prende bando que usava crianças para furtar combustíveis

Desde o início da pandemia, os preços do produto subiram quase 50% e a procura por combustíveis mais baratos se tornou uma constante

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1 de 1 corpatri - Foto: PCDF/Divulgação

Uma quadrilha especializada em furtar combustíveis foi alvo da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que deflagrou, nesta quinta-feira (28/4), a Operação Ódigos, por meio da Divisão de Repressão a Roubos e Furtos (DRF). São cumpridos 11 mandados de prisão preventivas e 12 de busca e apreensão. Na última terça (26/4), a coluna antecipou que grupos organizados estavam atuando no Distrito Federal.

Grupos criminosos se especializam no furto de combustível

As medidas judiciais foram cumpridas em Taguatinga, Riacho Fundo, Núcleo Bandeirante, Estrutural e Jardim Ingá (GO). Até às 7h30, nove pessoas já haviam sido presas.

As investigação contra o furto e a receptação de combustíveis no DF começaram no final de 2021. Desde o início da pandemia da Covid-19, os preços do produto subiram quase 50% e a procura por combustíveis mais baratos se tornou uma constante, abrindo uma janela de oportunidades aos criminosos.

Segundo os investigadores, as distribuidoras e postos de gasolina são as principais vítimas. Eles constataram que os prejuízos aumentaram significativamente durante a crise sanitária. Empresários do setor alegaram à polícia que o produto era subtraído antes de chegar ao posto de gasolina.

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Operação foi deflagrada nesta quinta-feira (28/4)
Grupo furtava combustível
Operação foi comandada pela Corpatri
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PCDF cumpriu 11 mandados de prisão

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Operação foi deflagrada nesta quinta-feira (28/4)

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Grupo furtava combustível

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Operação foi comandada pela Corpatri

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As investigações revelaram que, apesar dos esforços dos empresários, que investem em sistema de monitoramento nos caminhões, os criminosos tampam as câmeras para furtar o produto. Alguns, inclusive, usam crianças para burlar o sistema de vigilância.

O combustível furtado era vendido em galões, custando em média R$ 4,50 o litro – muito abaixo do preço de mercado – e são estocados sem nenhum controle, podendo afetar o meio ambiente, a saúde e expondo as pessoas ao risco de explosão.

Outra forma de furtar o produto era a de não esvaziar totalmente o caminhão-tanque no posto. A sobra era retirada e vendida para os receptadores, o que é proibido, segundo o Manual Operacional de Postos da Petrobras.

Desde 2019, a DRF já realizou duas operações contra furto e receptação de combustíveis e prenderam 35 pessoas envolvidas no crime. Apesar das ações deflagradas pela polícia, os suspeitos continuaram em atividade. Os criminosos vão responder por associação criminosa, furto, receptação, crimes contra ordem econômica e meio ambiente, e podem até 10 anos de prisão.

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