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PCDF prende quadrilha que faturou R$ 50 mil com fraude bancária

A ação é resultado de investigação iniciada em janeiro de 2023, após uma vítima, de 52 anos, procurar a polícia

atualizado

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Policiais da PCDF prendem suspeitos de fraude
1 de 1 Policiais da PCDF prendem suspeitos de fraude - Foto: Divulgação

Policiais civis da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) deflagraram, na manhã desta segunda-feira (26/6), a Operação Specchio, com o objetivo de cumprir mandados de prisão temporária e nove de busca e apreensão conta um grupo que se passava por atendentes de banco para aplicar golpe em brasilienses. Uma das vítimas teve prejuízo de R$ 50 mil.

Os alvos da operação são oito homens e uma mulher. Até as 6h30, seis pessoas já haviam sido presas. Os mandados são cumpridos no DF, em Goiás e em Joinville (SC).

A ação é resultado de investigação iniciada em janeiro de 2023, após uma vítima de 52 anos procurar a polícia noticiando ter recebido uma ligação telefônica de uma pessoa se passando pela Central Telefônica do BRB, instituição financeira na qual é correntista. Segundo ele, o número que apareceu no visor era idêntico ao da Central de Atendimento real.

Na ligação, após confirmar os dados cadastrais e financeiros da vítima, o atendente afirmou que sua conta corrente foi objeto de tentativa de fraude. com a utilização de Pix suspeitos, e que seria necessário transferir a ligação para área de segurança do banco, denominada Gefra.

“Importante ressaltar que a ligação possuía os mesmos bips e músicas de espera idênticas aos da instituição financeira, circunstância que facilitava a vítima a acreditar que de fato estava tratando com o BRB”, informou o delegado-chefe da 38ªDP, Ataliba Neto.

Transferida para a “área de segurança”, o segundo golpista afirmou que detectou diversas tentativas de fraude na conta e que seria necessário o download de um “antivírus” indicado pelo banco.

Em seguida, o atendente pediu para a vítima acessar a loja de aplicativos de seu celular, buscar o aplicativo “anydesk” e o instalar em seu aparelho. Após a instalação, o criminoso pediu para a vítima informar o código que apareceu no visor, o qual, supostamente, indicaria a quantidade de “vírus” encontrados.

Ao fornecer o número indicado, o criminoso obtinha acesso remoto ao celular da vítima (espelhamento) e, com as senhas registradas no aparelho, ele conseguiu acessar as contas bancárias, realizando empréstimos e transferências para contas de terceiros.

No caso investigado pela 38ª DP, a vítima sofreu um prejuízo de R$ 50 mil entre transferências e empréstimos contraídos em sua conta.

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