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PCDF prende quadrilha de caminhoneiros que desviou R$ 2 mi em cargas

Acusados falsificavam documentos de motoristas sem ficha criminal e se cadastravam em sites de transportadoras. Depois, revendiam a carga

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Polícia Civil do Distrito Federal em frente a casa de auditor suspeito de corrupção no DF - Metrópoles
1 de 1 Polícia Civil do Distrito Federal em frente a casa de auditor suspeito de corrupção no DF - Metrópoles - Foto: Metrópoles

Um grupo criminoso especializado em desvio de cargas é alvo da Operação Falsa Imagem, deflagrada na manhã desta quarta-feira (25/5), por policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Corpatri). Foram cumpridos cinco mandados de prisão e sete de busca e apreensão. Estima-se que a quadrilha causou prejuízo de R$ 2 milhões às vítimas.

Durante a investigação, os policiais identificaram pelo menos cinco crimes praticados pelos integrantes do grupo, que utilizavam documentos falsos e caminhões clonados para retirar as cargas de alto valor econômico nas empresas.

A quadrilha tinha acesso aos cadastros de motoristas idôneos, com caminhões registrados sem restrição. A partir daí, fabricavam documentos com os nomes dessas pessoas, mas com a foto dos investigados, que eram trocadas a cada carga desviada.

Para não chamar a atenção, os criminosos se alternavam com o objetivo de dificultar a investigação. Com relação aos caminhões dos motoristas verdadeiros, os investigados procuravam, sobretudo, aqueles que dirigiam veículos Mercedes Benz L1113, pois o grupo tinha um veículo desse modelo.

Confira a ação dos criminosos:

Dessa forma, a cada crime praticado, os suspeitos compravam documentações falsas e fabricavam uma placa para o caminhão.

Com os documentos falsos em mãos, os acusados passavam-se por motorista sem ficha criminal e cadastravam o perfil em diversos sites de transportadoras, independentemente do tipo de carga. Após aprovada a documentação, o investigado buscava a encomenda no local combinado. Com o caminhão carregado, o motorista revendia a carga por 1/3 do valor.

Segundo os investigadores, um dos principais alvos da investigação havia sido preso, em 2018, por cometer os mesmos crimes. Atualmente, ele estava em liberdade provisória.

Outro investigado, também em liberdade provisória, foi pelo preso por roubo com restrição de liberdade e, em outra oportunidade, por receptação. Ambas as prisões foram efetuadas pela Corpatri.

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