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PCDF prende namorado pela morte de mulher encontrada carbonizada

Wallace de Sousa Eduardo, 34 anos, é acusado de matar Marina Paz Katriny, 29. Segundo a PCDF, eles tinham um relacionamento conturbado

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Marina Paz, jovem encontrada morta carbonizada em Taguatinga - Metrópoles
1 de 1 Marina Paz, jovem encontrada morta carbonizada em Taguatinga - Metrópoles - Foto: Arquivo Pessoal

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta segunda-feira (23/5), Wallace de Sousa Eduardo, 34 anos, acusado de matar Marina Paz Katriny (foto em destaque), 29. Em depoimento, ele confessou o crime. O corpo da mulher havia sido encontrado no Km 5 da BR-070, em Taguatinga, na quarta-feira da semana passada (18/5).

O suspeito acabou preso na casa da mãe, na M Norte, em Taguatinga. Segundo o delegado Mauro Aguiar, responsável pela investigação, o crime ocorreu entre a 0h de domingo (15/5) e a 1h da última segunda-feira (16/5). O acusado admitiu ser usuário de maconha e cocaína.

Veja fotos da vítima e do acusado:

7 imagens
Irmã de Marina reconheceu o corpo por meio das tatuagens da jovem
Amigos e familiares de Marina lotaram as redes sociais de comentários
Corpo de jovem estava carbonizado e com marcas de tiro na cabeça
Wallace de Sousa Eduardo, 34 anos, foi preso na manhã desta segunda (23/5) pelo assassinato de Marina Paz Katriny
Ele confessou ter agredido Marina com uma pedra na cabeça antes de atear fogo ao corpo da vítima
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Crime ocorreu em Taguatinga

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Irmã de Marina reconheceu o corpo por meio das tatuagens da jovem

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Amigos e familiares de Marina lotaram as redes sociais de comentários

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Corpo de jovem estava carbonizado e com marcas de tiro na cabeça

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Wallace de Sousa Eduardo, 34 anos, foi preso na manhã desta segunda (23/5) pelo assassinato de Marina Paz Katriny

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Ele confessou ter agredido Marina com uma pedra na cabeça antes de atear fogo ao corpo da vítima

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Ele deve comparecer à audiência de custódia na próxima terça-feira (24/5)

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“O feminicídio tem nuances de premeditação. Ele vinha ameaçando a vítima, segundo depoimento das amigas. O galão de gasolina estava no carro dele. Ele disse que voltou para pegar a gasolina para ‘ter certeza que estava morta’ porque ela poderia denunciá-lo”, afirmou o delegado da 17ª Delegacia de Polícia (Taguatinga).

Segundo o depoimento do agressor, ele parou o carro próximo ao local do crime depois que a vítima pediu para urinar. Marina teria xingado e humilhado Eduardo na volta para o carro, e ele pegou uma pedra de 2kg e a atingiu na cabeça. Em seguida, amarrou as mãos, a boca e a cabeça da vítima e a arrastou para a área de Cerrado.

Ele, então, foi a um posto de combustíveis nas proximidades e comprou cerca de R$ 20 de gasolina para atear fogo ao corpo da pedagoga. Ele fugiu do local com o celular dela.

Além do mandado de prisão temporária, a PCDF cumpriu outros dois de busca e apreensão. Os policiais recolheram dois carros na residência onde ocorreu a prisão de Eduardo. Um deles teria sido o veículo usado no crime. Antes de sair com Marina, o suspeito teria deixado a mãe em casa e trocado de veículo. Ele dormiria na casa da companheira.

Segundo a PCDF, o agressor faltou ao trabalho no sábado e no domingo. Ele era funcionário de uma hamburgueria, em Samambaia. E também se passou por ela, quando conversou com uma amiga, pelo celular da vítima, na última segunda (16/5). Na quarta-feira (18/5), chegou a negar, do próprio aparelho, que sabia do crime para outra amiga de Marina.

A audiência de custódia de Eduardo deve ocorrer nesta terça (24/5).

Segundo a PCDF, o corpo da mulher apresentava uma lesão na testa e outros dois ferimentos na cabeça, provocados por disparo por arma de fogo. Os detalhes serão comprovados em laudo do Instituto Médico Legal (IML). Tatuagens ajudaram a identificá-la, pois o corpo encontrava-se parcialmente carbonizado.

Marina nasceu em Rio Branco, no Acre. Ao Metrópoles a administradora Rosimeire Paz, 38, irmã da vítima, contou que Marina morava em Brasília havia seis anos. Formada em pedagogia e pós-graduada em educação especial, a caçula de cinco filhas chegou a trabalhar como professora na capital acreana, onde vivia com a família. “Em 2016, ela mudou-se para Brasília após se separar [do marido], mas não conseguiu trabalhar na área dela”, conta Rosimeire.

Quando chegou à capital federal, Marina teve apoio de uma tia e de uma irmã — ela chegou a morar um tempo com essa tia. Tempos depois, conseguiu um apartamento para ela. Atualmente, vivia sozinha e trabalhava como caixa em uma loja de departamento, no Taguatinga Shopping.

De acordo com Rosimeire, a irmã “sempre foi uma menina tranquila, mas teve relacionamentos conturbados”.

O sepultamento de Marina ocorreu na manhã desse domingo (22/5) no Cemitério São João Batista, em Rio Branco.

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