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PCDF prende grupo que faturou R$ 20 milhões com golpe em títulos de viagem

No total, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporárias e 15 de busca e apreensão

atualizado

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Relógios e dinheiro apreendidos
1 de 1 Relógios e dinheiro apreendidos - Foto: PCDF/Divulgação

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) faz, nesta quarta-feira (29/3), uma operação contra um grupo criminoso que enganou idosos com a falsa promessa de lucros na revenda de cotas e títulos de um clube de viagens.

No Distrito Federal, foram identificadas pelo menos oito vítimas desde 2019, que tiveram um prejuízo estimado em R$ 2 milhões. Durante as investigações, que duraram um ano, foram identificadas outras vítimas de vários Estados. Nesses casos, o prejuízo pode chegar a mais de R$ 20 milhões.

A ação, batizada de Operação Hermes, é conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) com o apoio da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro, e ocorre nas cidades do Rio de Janeiro, Niterói e Nova Iguaçu (RJ).

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No Distrito Federal, foram identificadas pelo menos oito vítimas desde 2019, que tiveram um prejuízo estimado em R$ 2 milhões
Durante as investigações, que duraram um ano, foram identificadas outras vítimas de vários estados. Nesses casos, o prejuízo pode chegar a mais de R$ 20 milhões
No total, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporárias e 15 de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, bem como em empresas
As vítimas eram atraídas por sites falsos da empresa e contactadas via ligações telefônicas por pessoas que se passavam por funcionários
Os criminosos também enganavam os idosos através da cobrança de altas taxas como forma de atualizar e transferir as propriedades das cotas
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A operação visava desarticular idosos com a falsa promessa de lucros na revenda de cotas e títulos de um clube de viagens

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No Distrito Federal, foram identificadas pelo menos oito vítimas desde 2019, que tiveram um prejuízo estimado em R$ 2 milhões

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Durante as investigações, que duraram um ano, foram identificadas outras vítimas de vários estados. Nesses casos, o prejuízo pode chegar a mais de R$ 20 milhões

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No total, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporárias e 15 de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, bem como em empresas

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As vítimas eram atraídas por sites falsos da empresa e contactadas via ligações telefônicas por pessoas que se passavam por funcionários

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Os criminosos também enganavam os idosos através da cobrança de altas taxas como forma de atualizar e transferir as propriedades das cotas

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No total, foram cumpridos quatro mandados de prisão temporárias e 15 de busca e apreensão nas residências dos suspeitos, bem como em empresas.

Modus operandi 

As vítimas eram atraídas por sites falsos da empresa e contactadas via ligações telefônicas por pessoas que se passavam por funcionários. Os estelionatários alegavam que as cotas do clube estavam muito valorizadas e que grandes redes de turismo nacionais e internacionais estavam interessadas em adquiri-las.

Os criminosos também enganavam os idosos através da cobrança de altas taxas como forma de atualizar e transferir as propriedades das cotas. Os suspeitos também encaminharam documentos falsos para a residência das vítimas com o intuito de dar veracidade às falsas alegações.

Os integrantes desta organização criminosa além de usar de sites falsos hospedados em outros países, criaram empresas de faixada para tentar encobrir a destinação dos valores transferidos pelas vítimas.

Pelo menos 15 pessoas e sete empresas compõem a organização criminosa. Eles atuam há mais de nove anos. Durante a ação, foram apreendidos celulares, dispositivos eletrônicos, uma BMW, uma motocicleta, uma arma de fogo, munição e dinheiro em espécie.

“Os suspeitos tinham conhecimento na área de informática, pois usavam falsas páginas hospedadas no exterior e mecanismos para não serem localizados, além de terem os dados prévios das vítimas e encaminhar os documentos falsos para as casas dos idosos”, acrescentou o delegado Wisllei Salomão, coordenador da Corf.

A operação foi denominada Hermes em referência ao Deus Grego das viagens.

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