PCDF prende filho de idosa que morreu durante incêndio em apartamento
PCDF prendeu, na noite desta sexta-feira (14/6), o ex-médico Lauro Estevão Vaz, filho da idosa que morreu durante incêndio em Águas Claras
atualizado
Compartilhar notícia
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na noite desta sexta-feira (14/6), o ex-médico Lauro Estevão Vaz Curvo (foto de destaque). O homem é filho de Zely Alves Curvo, de 94 anos, que morreu após o apartamento em que ela morava pegar fogo em Águas Claras. Ele passou a ser investigado pelo caso.
Lauro era quem cuidava de Zely e, de acordo com parentes, dificultava o acesso à mãe. O mandado de prisão temporário foi expedido pela 1ª Vara Criminal e do Tribunal do Júri de Águas Claras. A prisão e a investigação do caso são realizadas pela 21ª Delegacia de Polícia (Taguatinga Sul).
Parentes temiam o filho de idosa morta. As informações constam em perícia psicossocial realizada pela Coordenadoria Executiva de Psicossocial (Ceps) do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) em junho do ano passado.
Na ocasião, os peritos ouviram pessoas ligadas à vítima com o objetivo de avaliar a situação de Zely e identificar um familiar apto para cuidar da idosa. Ela havia sofrido um acidente vascular cerebral há quatro meses e estava internada no Hospital Militar da Área de Brasília (Hmab).
Além dos parentes de Zely, uma funcionária do Hmab também foi ouvida. Ela disse que o contato com Lauro foi “marcado por desavenças” no período em que a idosa esteve internada. A equipe do hospital alega que o filho deixava a mãe várias horas por dia sem acompanhamento e não providenciava outro cuidador.
Incêndio em apartamento
Zely Alves Curvo, de 94 anos, morreu após o apartamento em que ela morava pegar fogo. O incêndio ocorreu no Residencial Monet, em Águas Claras, no dia 31 de maio. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a idosa era acamada e vivia com um filho no apartamento. No momento do incidente, o homem não estava no local.
Assim que chegou ao local, a equipe de socorro verificou que havia muita fumaça e as chamas ainda eram visíveis. O incêndio foi confinado, ficando restrito ao quarto. A ação rápida evitou que o fogo se propagasse. No interior do cômodo, foi encontrado o corpo carbonizado da idosa.