PCDF prende empresário de 51 anos suspeito de estuprar amiga da filha
O estupro teria ocorrido na madrugada do feriado de Páscoa, após a vítima ter tomado um remédio para dormir
atualizado
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A 38ª Delegacia de Polícia deflagrou, nessa segunda-feira (30/5), a Operação Mannaro e prendeu um empresário do ramo de hotelaria, morador de Vicente Pires, suspeito de ter estuprado uma jovem de 22 anos, amiga da filha.
A vítima teria ido à casa do autor para passar o feriado de Páscoa, na quinta-feira. O estupro teria ocorrido na madrugada de sexta para sábado, após ter tomado um remédio para dormir.
Segundo a investigação, na madrugada, o autor, 51, teria entrado no quarto onde a jovem dormia, pegou a mão dela e manipulou seu próprio órgão sexual. Em seguida, ele consumou a conjunção carnal. A vítima afirmou ter percebido toda a ação criminosa, mas diante do medo de estar sendo estuprada pelo pai de sua amiga e sofrendo os efeitos do remédio ingerido, ela não conseguiu oferecer qualquer resistência.
A jovem acordou na tarde do dia seguinte e deixou a casa de sua amiga no início da noite. Após contar o ocorrido para familiares e amigos, ela procurou a delegacia e registrou o boletim de ocorrência. Encaminhada ao IML para ser submetida ao exame pericial, o laudo constatou vestígios de conjunção carnal recente, em data e horário compatível com o evento denunciado.
Indagada sobre as roupas que estava utilizando, ela disse vestir um pijama emprestado de sua amiga e, após o abuso, o deixou dobrado na cama onde o estupro teria ocorrido. Ao perguntar, no entanto, sobre a roupa para a amiga, essa lhe informou que a roupa não havia sido encontrada.
Operação
A operação deflagrada nessa segunda (31/5) deu cumprimento ao mandado de prisão temporária e de busca e apreensão expedido contra o autor. Na busca realizada foram encontradas algumas roupas da jovem, menos o pijama citado.
No interrogatório, o autor negou o estupro. Disse estar sendo acusado falsamente por vingança da jovem, pois, após uma briga entre ela e a sua filha, ele teria “cortado as mordomias da vítima”, tais como viagens, passeios, compras, anteriormente proporcionados.
O autor foi encaminhado ao Instituto de Pesquisa de DNA Forense (IPDNA) para colheita de seu material genético, visando confronto com o material já recolhido da vítima. Se condenado, o empresário poderá cumprir de oito a 15 anos de prisão.
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