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Irmãos que criaram moeda virtual e enganaram 40 mil pessoas são presos pela PCDF

Alvos da PCDF, irmãos Welbert Richard e Weverton Viana Marinho são acusados de usar 5 empresas em nome de laranjas para lavar dinheiro

atualizado

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Ferraris vermelhas
1 de 1 Ferraris vermelhas - Foto: Reprodução

A Coordenação de Repressão aos Crimes Contra o Consumidor, a Propriedade Imaterial e a Fraudes (Corf) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), deflagrou, nas primeiras horas desta quinta-feira (2/3), operação para desarticular uma organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro.

A coluna apurou e identificou que entre os alvos estão os irmãos Welbert Richard Viana Marinho e Weverton Viana Marinho, conhecidos por terem criado e gerenciado a moeda virtual Kriptacoin. Ambos participaram do golpe que faturou R$ 250 milhões no esquema da pirâmide, deixando cerca de 40 mil pessoas no prejuízo.

Confira imagens da Operação Fênix:

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Entre os alvos, estão os irmãos Welbert Richar Viana Marinho e Weverton Viana Marinho
Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro
Investigados ficaram conhecidos por criarem e gerenciarem a moeda virtual Kriptacoin
Grupo de envolvidos em esquema de pirâmide faturou R$ 250 milhões e deixou 40 mil pessoas no prejuízo
Policiais cumpriram sete mandados de prisão preventiva, bem como 11 de busca e apreensão
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Operação Fênix ocorreu nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira (2/3)

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Entre os alvos, estão os irmãos Welbert Richar Viana Marinho e Weverton Viana Marinho

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Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga organização criminosa especializada em lavagem de dinheiro

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Investigados ficaram conhecidos por criarem e gerenciarem a moeda virtual Kriptacoin

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Grupo de envolvidos em esquema de pirâmide faturou R$ 250 milhões e deixou 40 mil pessoas no prejuízo

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Policiais cumpriram sete mandados de prisão preventiva, bem como 11 de busca e apreensão

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Equipes apreenderam seis veículos, sendo duas Mercedes-Benz e uma Maserati

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Operação ocorreu nas seguintes regiões administrativas: Águas Claras, Ceilândia, Cruzeiro, Guará, Taguatinga e Vicente Pires

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Policiais também cumpriram mandados em Balneário Camboriú (SC)

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Presos na operação vão responder pelos crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica, cujas penas podem superar 18 anos de reclusão

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Ao todo, a Corf cumpre seis mandados de prisão preventiva e 11 de busca e apreensão, em Águas Claras, Guará, Vicente Pires, Taguatinga, Ceilândia, e Cruzeiro, além da cidade catarinense de Balneário Camboriú. O bando é acusado de usar pelo menos cinco empresas em nomes de familiares e de terceiros, para lavar dinheiro de origem ilícita.

Operação Fênix no Taguaparque:

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Irmãos conseguiram comandar construtora, holding, hotel, financeira, entre outras empresas
Dupla envolvida ostentava vida de luxo e glamour pelas mídias sociais
Em imagens e vídeos, apareciam a bordo de carros esportivos e iates
Objetivo da dupla era atrair clientes e investidores a comprar apartamentos em prédios erguidos por construtora ligada aos irmãos
Propriedades não têm escritura nem alvará de funcionamento
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Responsáveis pelo esquema escolhiam laranjas para operacionalizar grandes negócios

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Irmãos conseguiram comandar construtora, holding, hotel, financeira, entre outras empresas

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Dupla envolvida ostentava vida de luxo e glamour pelas mídias sociais

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Em imagens e vídeos, apareciam a bordo de carros esportivos e iates

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Objetivo da dupla era atrair clientes e investidores a comprar apartamentos em prédios erguidos por construtora ligada aos irmãos

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Propriedades não têm escritura nem alvará de funcionamento

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Prédios ficam em Vicente Pires e na Colônia Agrícola Samambaia

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Suspeitos criaram esquema com moeda virtual Kriptacoin, entre 2016 e 2017

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O negócio ilegal, comandado pelos irmãos, funcionava no modelo de pirâmide financeira

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Empregada doméstica

De acordo com as investigações, uma mulher que trabalha como empregada doméstica foi escolhida para figurar como sócia proprietária de uma das empresas usadas no esquema criminoso. Os testas de ferro, mesmo sem capacidade financeira para operacionalizar grandes negócios, também realizavam transferências de valores entre si para ocultar a movimentação e a propriedade de bens de origem ilegal.

Veja imagens dos irmãos ostentando nas redes sociais:

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Weverton Marinho é um dos alvos da operação
Os investigados na Operação Fênix ostentam uma vida de luxo
Os irmãos ostentam carrões superesportivos nas redes sociais
Um dos suspeitos de integrar o esquema criminoso é Weverton Viana Marinho
Os irmãos ostentam carrões nas redes sociais
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O suspeito já havia sido preso no âmbito da Operação Patrick

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Weverton Marinho é um dos alvos da operação

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Os investigados na Operação Fênix ostentam uma vida de luxo

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Os irmãos ostentam carrões superesportivos nas redes sociais

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Um dos suspeitos de integrar o esquema criminoso é Weverton Viana Marinho

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Os irmãos ostentam carrões nas redes sociais

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Os proprietários reais do dinheiro e das empresas seriam justamente os irmão Welbert Richard e Weverton. Os negócios envolvem uma construtora, holding, hotel e financeira, dentre outras. A exemplo da época em que faturaram milhões com o golpe da Kriptacoin, os suspeitos permanecem nas redes sociais ostentado uma vida de luxo e glamour, a bordos de carrões superesportivos e iates.

O objetivo é atrair clientes e investidores que comprem apartamentos em prédios erguidos por uma construtora ligada aos irmãos. De acordo com a PCDF, as propriedades não possuem escritura e não contam com alvará. Os imóveis foram erguidos em Vicente Pires e na Colônia Agrícola Samambaia. O grupo também se articula para vender cotas de um hotel e empreendimentos de altíssimo padrão no litoral de Santa Catarina.

Veja um dos alvos da Operação Fênix à bordo de Masseratti:

 

Os presos na Operação Fênix responderão por crimes de lavagem de dinheiro, organização criminosa e falsidade ideológica, cujas penas podem ultrapassar 18 anos de reclusão

Kriptacoin

Os suspeitos criaram a moeda virtual no fim de 2016 e, a partir de janeiro de 2017, passaram a convencer investidores a aplicar dinheiro na Kriptacoin. De acordo com as investigações, a organização criminosa atuava por meio de laranjas, com nomes e documentos falsos.

O negócio, que funcionava em esquema de pirâmide, visava apenas a encher o bolso dos investigados, conforme o MPDFT, alguns deles com diversas passagens pela polícia por uma série de crimes. Entre eles, estelionato.

Os irmãos não tinham nomes publicados no site da empresa nem constavam como sócios nos dados da Receita Federal, mas se apresentam como presidentes do grupo.

Na ocasião, durante um mês, o Metrópoles acompanhou as atividades da Kriptacoin e também apurou denúncias contra os presidentes e outros integrantes do esquema. Na apresentação do plano de compensação, eles ofereciam aos potenciais clientes participação nos valores de R$ 1 mil, R$ 3 mil e R$ 21 mil, com 1% de ganho por dia, independentemente do crescimento da moeda.

O maior foco era dado à indicação de novos “investidores”, que podiam gerar ganhos de 10% do valor investido e um bônus de 30% da equipe menor. A atividade mostrava que, apesar da Wall Street Corporate alegar, em algumas ocasiões, que não era empresa de marketing multinível, ela dependia da indicação de novos afiliados e pagava em níveis, em um sistema chamado de “binário’.

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