Influencer que usou documentos falsos para virar atirador é alvo da PCDF
Indiciado estava em liberdade provisória e usava CPFs falsos para ocultar antecedentes criminais e conseguir registro de CAC
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deflagrou a Operação Falso Coach, na manhã desta quinta-feira (5/1), para coibir crimes de posse, porte e comércio ilegal de armas de fogo, mediante falsificação e uso de documentos falsos, praticados por um influenciador digital com cerca de 430 mil seguidores em uma rede social.
As equipes cumpriram três mandados de busca e apreensão, em um imóvel de Águas Claras e em duas salas comerciais, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG). Em uma delas, funcionava uma loja de armas, munição e acessórios. A investigação é conduzida pela Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) e a ação teve apoio da Divisão de Operações Especiais (DOE).
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Veja imagens da operação:
O indiciado estava em liberdade provisória e usava CPFs falsos para ocultar antecedentes criminais e conseguir o registro de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). Com o documento, o suspeito conseguiu comprar diversas armas de fogo.
A polícia informou que ele ministrava cursos de armamentos e tiros, além de vender armas, por meio das mídias sociais, onde postava anúncios para atrair clientes e alunos.
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O investigado coleciona registros criminais por falsificação de documentos, estelionato, organização criminosa, peculato, lavagem de dinheiro, corrupção ativa, uso de documento falso e disparo de arma de fogo. O indiciado pode ser condenado a até 19 anos de prisão.
O Metrópoles entrou em contato com as defesas dos envolvidos, mas não teve retorno até a mais recente atualização desta reportagem. O espaço segue disponível para manifestação.