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PCDF investiga candidato caloteiro que deu golpe em empresários

“O candidato foi pedindo mais dinheiro, dizendo que era uma solicitação do governador de Tocantins para gastos pessoais”, disse a vítima

atualizado

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Gomem com a mão aberta
1 de 1 Gomem com a mão aberta - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga denúncia de estelionato contra um dos candidatos do PSD a deputado federal por Tocantins. O empresário, que registrou a ocorrência na 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte), aponta Gylwander Peres como o autor de um calote de R$ 385 mil. No rastro de prejuízos também está um conglomerado de Brasília que deixou de receber cerca de R$ 70 mil pelo aluguel de uma cobertura ocupada por Peres.

O candidato usaria a suposta proximidade com o governador tocantinense, Wanderlei Barbosa (Republicanos), para ganhar a confiança de empresários e políticos poderosos da capital da República. De acordo com uma das vítimas, que preferiu não se identificar, o primeiro contato com Gylwander Peres ocorreu no ano passado, por meio de um amigo em comum. “Em outubro do ano passado ele fez o primeiro pedido de empréstimo, de cerca de R$ 40 mil. Esse valor ele pagou na data combinada”, disse.

No entanto, após alguns dias, Gylwander pediu mais R$ 80 mil. “Aos poucos, o candidato foi pedindo mais dinheiro, dizendo que era uma solicitação do  governador do Tocantins para gastos pessoais e que iria quitar em três semanas. Sempre que chegava na data da devolução, Gylwander inventava uma desculpa. No final das contas, o débito estava em R$ 400 mil”, afirmou.

Veja imagens do candidato a deputado federal acusado de estelionato:

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Um empresário acusa o candidato de um calote de R$ 385 mil
A vítima registrou ocorrência na 9ª DP
O candidato declarou ao TSE uma cobertura que não pertence a ele
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A Polícia Civil investiga caso de estelionato praticado pelo candidato a deputado federal Gylwander Peres

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Um empresário acusa o candidato de um calote de R$ 385 mil

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A vítima registrou ocorrência na 9ª DP

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O candidato declarou ao TSE uma cobertura que não pertence a ele

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“Dono” de cobertura

O empresário contou ter participado de vários eventos em uma luxuosa cobertura na 208 Norte que, supostamente, seria de propriedade de um grande empresário da cidade. Após uma série de empréstimos, aos quais todos os prazos se esgotaram, Gylwander garantiu ao credor que venderia o apartamento, caso fosse necessário. “Ele disse pagaria com o dinheiro da venda, mas descobri que a cobertura nunca foi dele, mas sim alugada de um grande grupo. Despois, fiquei sabendo que até os aluguéis não foram pagos”, disse.

Segundo o empresário, o suposto golpista fazia questão de apresentar o imóvel e dizer ter desfrutado de uma condição vantajosa na aquisição da cobertura, pois teria sido ajudado por um político de Brasília. Após várias promessas de pagamento, Gylwander foi mais longe e disse, por mensagem de WhatsApp, que tinha alugado a cobertura para uma embaixada e que receberia R$ 170 mil adiantados. Prometeu repassar esse valor como parte do débito, mas era mais uma mentira”, contou.

Mesmo sem ser o verdadeiro proprietário, o candidato declarou a cobertura em seu detalhamento de bens à Justiça Eleitoral. “O que é uma declaração irregular, pois o imóvel nunca foi dele. Após sair do imóvel de luxo, ele alugou uma casa no Lago Norte, por cerca de R$ 16 mil”, ressaltou o empresário.

O outro lado

A coluna procurou o candidato Gylwander Peres para comentar as denúncias de estelionato, mas não respondeu aos questionamentos. O espaço permanece aberto para manifestações.

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