PCDF investiga 5º suspeito de participar da morte de dono de bar do DF
Por meio de depoimentos dos suspeitos já presos, a polícia compreendeu que há uma outra pessoa, além das quatro já identificadas
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) investiga a participação de um quinto suspeito na morte de Silvio Ronaldo, 57 anos, dono de um bar e restaurante na Asa Norte. Nesta quinta-feira (15/9), um segundo suspeito de participar do assassinato foi preso no interior do Ceará e um outra já havia sido detido.
Por meio de depoimentos dos suspeitos já presos, a polícia compreendeu que uma outra pessoa, além das quatro já identificadas, teriam repassado informações sobre a rotina e condição financeira do empresário.
As investigações apontam, ainda, que todos os envolvidos no latrocínio, que culminou no homicídio de Silvio, são amigos e que, inclusive, a mãe de um deles teria trabalhado para o empresário no passado.
“Eles fazem parte de uma organização criminosa. Se conhecem, moram relativamente próximos e alguns deles cresceram juntos. Eles têm vínculo de amizade e parceria no crime. Há vários históricos do envolvimento deles, juntos, em diversos outros crimes”, disse o delegado Laércio Carvalho, responsável pelo caso.
Familiares favoreceram criminoso
O segundo homem envolvido no assassinato estava escondido na casa da família, na área rural da cidade de Iguatu, no Ceará.
De acordo com o delegado-chefe da 35 Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), Laércio Carvalho, responsável pelo caso, familiares ainda o ajudaram na fuga e, por isso, responderão por favorecimento pessoal — quando pessoas fornecem meio como esconderijo para ajudar o criminoso a esquivar-se da Justiça. Também terão na ficha, o crime de favorecimento real — quando pessoas ajudam de forma financeira.
Se condenados, os parentes podem pegar de 6 meses a 2 anos de prisão.
Assista ao vídeo do assalto: