PCDF faz operação contra envolvidos em plano de atentado a bomba no aeroporto de Brasília
O fato ocorreu em 24 de dezembro de 2022. Na ocasião, os autores colocaram artefato explosivo em um caminhão-tanque perto do terminal no DF
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (Draco), com o apoio da Polícia Civil do Estado do Pará, deflagrou, na manhã desta sexta-feira (14/4), a Operação Artificium, contra suspeitos de envolvimento no plano de atentado terrorista nas proximidades do Aeroporto de Brasília.
O fato ocorreu em 24 de dezembro de 2022. Na ocasião, os autores colocaram artefato explosivo em um caminhão-tanque.
Ao todo, foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão nas cidades de Redenção, São Félix do Xingu, Marabá e Xinguara, todas no estado do Pará, visando recolher documentos, celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos vinculados aos suspeitos.
A ação, que contou com a participação de 30 policiais civis, é resultado de diligências que se iniciaram a partir da prisão em flagrante de George Washington de Oliveira Sousa, o qual confessou ter sido responsável pela montagem do equipamento explosivo.
Com o aprofundamento das investigações, os policiais da Draco chegaram a mais dois indivíduos, que teriam participado da ação. São eles: Allan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, cujas prisões foram decretadas. Allan Rodrigues se entregou à polícia em17 de janeiro deste ano e confirmou que colocou a bomba no caminhão-tanque. Wellington continua foragido.
Dessa forma, a polícia concluiu o inquérito com o indiciamento dos envolvidos – que já são réus em ação penal. Contudo, foi aberta nova investigação para verificar a participação de mais pessoas no crime.
“Verificou-se, assim, que nos dias que antecederam o fato ocorreram comunicações entre George Washington, Allan Santos e outros investigados sobre compra e transporte de explosivos do Pará para o Distrito Federal, bem como transferências de valores para custear tais aquisições”, informou o delegado-chefe da Draco, Rafael Póvoas.
Caso seja comprovado o envolvimento dos demais investigados, estes poderão responder pelos crimes de incêndio, explosão e organização ou associação criminosa, com penas que, somadas, chegam a 24 anos de prisão.